Shukubô

Shukubô é uma excelente forma de recuperar de uma viagem muito longa e, simultaneamente, conhecer o Japão tradicional. Consiste em ficar alojado num mosteiro budista, usufruindo da hospitalidade dos monges e podendo experimentar a sua cozinha vegetariana Shôjin-ryôri e participar nas cerimónias religiosas. Sessenta dos mais de 100 templos da montanha sagrada de Kôyasan, na prefeitura de Wakayama, oferecem esta possibilidade.
Kôyasan, ou Monte Kôya, foi instituído por Kôbô-Daishi Kûkai, em 816, como o centro espiritual do Budismo Shingon, escola esotérica que pratica a fusão do budismo e do xintoísmo. Integrado numa rede de locais de peregrinação, foi classificado, em 2004, como Património da Humanidade (curiosamente, na Embaixada do Japão, em Lisboa, disseram-me ser um lugar sem qualquer importância turística...).


Banryutei

O maior jardim de pedra do Japão (2349 m2) situa-se no interior do mosteiro central, Kongôbuji. Simboliza dois dragões a emergirem de um mar de nuvens. É constituído por 140 peças de granito e areia branca.

Figuras de culto no cemitério de Okunoin
As imagens, esculpidas em pedra, são decoradas com aventais coloridos e, por vezes, gorros de lã. São homenageadas, tal como os túmulos, com ramos de pinheiro japonês.

Chinelos à entrada de um templo
Como em qualquer interior tradicional japonês, não se entra nos templos com o calçado da rua, que deverá ser substituído por chinelos fornecidos para o efeito.

Um jantar vegetariano Shôjin-ryôri
Confeccionado sem uso de carne, peixe, alhos ou cebolas. Consiste em sopa Miso, diferentes variedades de Tôfu, vegetais fritos (Tempura), crus e em pickles, algas, arroz e chá verde.

Alguns templos no complexo de Garan