Maio


IP2, a sul da estação de Portalegre, 8 de Maio de 2007

Casa do Poeta José Régio



José Maria dos Reis Pereira nasceu, em 1901, em Vila do Conde, onde faleceu, em 1969.
Em 1912, frequentou o curso dos liceus no Instituto de Vila do Conde.
Dos 12 aos 13 anos, escreveu o primeiro caderno de versos, Violetas, por necessidade de comunicar e de se exprimir.
Em 1919, licenciou-se no curso de Filologia Românica (Português e Francês) na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
No ano de 1925, publicou o seu primeiro livro de poesia, Poemas do Deus e do Diabo, com o pseudónimo de José Régio.


Ventura Porfírio, Poeta de Deus e do Diabo, 1958
Óleo sobre tela, 138,5 x 108 cm
Câmara Municipal de Portalegre, Casa-Museu José Régio


Em 1927, foi director da revista Presença (folha de arte e crítica). Além disso, escreveu para vários jornais (Diário de Notícias e Comércio do Porto).
Fez frente ao Estado Novo, tendo sido integrado no MUD (Movimento de Unidade Democrática) e tendo apoiado a candidatura de Humberto Delgado. Como escritor, dedicou-se ao romance, ao teatro, à poesia e ao ensaio.
Em 1927, José Régio iniciou a sua carreira de professor no Liceu Alexandre Herculano (Porto). No ano seguinte, foi transferido para o Liceu Mouzinho da Silveira, em Portalegre (então no edifício onde funciona actualmente a Escola Superior de Educação de Portalegre), onde leccionou durante 34 anos.



A Casa-Museu José Régio (ou Casa do Poeta José Régio) foi instalada na casa onde José Régio se hospedou, quando foi dar aulas para o liceu Mouzinho da Silveira. Aí funcionava a Pensão 21, onde o poeta começou por ter um quarto, mas foi alugando mais quartos, para albergar as peças da sua colecção, até que se transformou num hóspede único.
O escritor afirmava que o coleccionismo nasceu por influência do seu avô. Desenvolvera-se e ampliara-se no Alentejo, pois era uma região bastante fértil em artesanato e antiguidades. José Régio tinha fascínio por antiguidades e acreditava que muitas peças desapareceriam, se não fossem bem guardadas.
As colecções existentes neste museu consistem em obras de escultura e de faiança, também numismática e medalhística, registos, trabalhos pastoris e ferros forjados. De entre estas colecções, destacam-se: Cristos, Santos Antónios, barros de Portalegre e peças de mobiliário rústico. Podemos, ainda, destacar os santos chatos (com as costas achatadas) e os reis da casa de David (representação da ascendência de Jesus). Os Cristos, feitos por mestres iletrados, mas com um certo talento manual, serviam para o enxoval das noivas, no Alentejo. Os barros de Portalegre revelam o seu poder e a sua expressão, através das suas formas poderosas. O seu ar gracioso e as suas cores intensas são necessários à intensidade sensitiva do homem que vive em contacto com a natureza.



O museu tem duas cozinhas: uma destas cozinhas possui pratos típicos de Coimbra, denominados de "ratinhos", pois eram trazidos por pessoas que vinham trabalhar para o Alentejo, cuja alcunha era "ratinhos" (trabalhavam curvadas na ceifa e vestiam-se de cinzento). Esses pratos (faiança colorida popular) eram deixados pelos ceifeiros, nas suas habituais deslocações para o Alentejo (trabalho sazonal), para serem trocados por tecidos e roupas.
Existem, ainda, peças em ferro, como suportes dos espetos. O ferro forjado foi bastante utilizado para as formas dos mesmos suportes (nas cozinhas) e para a decoração de portas e janelas, aliando a arte à funcionalidade.
A outra cozinha possui trabalhos pastoris (chavões ou pintadeiras) que serviam para marcar o pão, nos fornos comunitários. Possui, ainda, dedeiras (protecção dos dedos dos ceifeiros, na sua função) e polvorinhos (para a pólvora).

 

A arte pastoril representava a psicologia dos próprios autores. Se tivessem à mão um pedaço de madeira, de cortiça, cana ou chifre, brotariam pintadeiras, dedeiras e polvorinhos, tarros e tarretas, com inscrições, datas e nomes.
Podemos ver um quadro que representa Portalegre há um século atrás, almofarizes e peças de estanho, um oratório com peças de arte popular.
Podemos ver, ainda, a sala de visitas e uma diversidade de peças de arte popular.
Existe, no museu, um quadro da autoria de um amigo de José Régio, Ventura Porfírio, em que o poeta aparece retratado.
Além disso, há o quarto do poeta, o salão nobre (peças de mobiliário) e o escritório, onde o poeta dedicava muito tempo à sua actividade (por isso é o espaço mais emblemático do museu).
Por fim, destacam-se os trabalhos conventuais de Portalegre.
Em 1965, pensando no futuro e na preservação da memória, José Régio vendeu a sua colecção à Câmara Municipal de Portalegre, para que a casa se transformasse em museu. Ficaria com o usufruto, que passaria para a Câmara Municipal de Portalegre, após a sua morte. Tal não aconteceu, pois José Régio morreu em 1969 e o museu só abriu em 1971.

 
Dedeira ou canudo, em cana, e marcadores de pão e bolos, em madeira (séc. XIX)

FONTES
"José Régio". Wikipédia (pt).
"Museu José Régio". Wikipédia (pt).
NOVAIS, Isabel Cadete ([1999] 2001). "José Régio e os mundos em que viveu". Instituto Camões.

Trabalho realizado por Ciro Rodrigues

A cidade dos sete conventos


Alpendrada do colégio de S. Sebastião

Portalegre é uma cidade única, caracterizada pela sua riqueza arquitectónica, onde conventos e mosteiros assumem um papel preponderante. Após a extinção das ordens religiosas, todos eles foram transformados e adaptados a novas funções. É conhecida como a cidade dos sete conventos, que são:
> o convento de São Francisco;
> o convento de Santo Agostinho;
> o convento de Santa Clara;
> o convento de Santo António;
> o mosteiro de São Bernardo;
> o colégio de São Sebastião;
> o convento de São Brás, hoje desaparecido.


O convento de S. Francisco e, à direita, a Manufactura de Tapeçaria de Portalegre

O convento de São Francisco é o mais antigo, a sua fundação remonta a 1275. Depois da expulsão dos franciscanos, parte do convento albergou a primeira corticeira do mundo, outra, o quartel.


Oficinas da GNR, antigo convento de S. Agostinho

Erguido pela ordem dos Eremitas Descalços, o convento de Santo Agostinho é hoje ocupado pela Guarda Nacional Republicana. Da primitiva construção resta-nos a fachada exterior e a igreja.


Entrada da Biblioteca Municipal de Portalegre

A fundação do Convento de Santa Clara data de 1376, e deve-se à Rainha D. Leonor Telles. Após a morte da última abadessa, a sua utilização é sempre de cariz benevolente, ora como recolhimento de senhoras pobres, ora para raparigas em "perigo moral". Depois da Revolução dos Cravos, aí se alojam alguns serviços municipais e associações culturais. Ocupando todas as instalações do convento, desde Maio de 1999 que podemos desfrutar de um agradável espaço cultural, a Biblioteca Municipal de Portalegre.


Câmara Municipal de Portalegre, antigo colégio de S. Sebastião

Em 1605, inicia-se a construção do Colégio de São Sebastião. Doze anos depois já funcionava, dedicava-se à formação de sacerdotes. Em 1759, aquando da expulsão dos jesuítas, o colégio passa a propriedade estatal. No seu plano de industrialização para o país, o Marquês de Pombal determina que em Portalegre se estabeleça "uma fábrica de panos", destinada à transformação de lã e algodão. Em Julho de 1772, é oficialmente inaugurada a "Real Fábrica de Lanifícios de Portalegre". A fraca sustentabilidade e as condicionantes externas levaram à desintegração da mesma. No século XX, parte do edifício é ocupado pela Banda Euterpe de Portalegre e pela COOPOR. Já neste século, o edifício foi restaurado, adaptado às exigências contemporâneas, sem no entanto descuidar a original estrutura do colégio. Trata-se das novas instalações da Câmara Municipal de Portalegre, que pela sua excelente obra foram galardoadas com um prémio (o Prémio Nacional de Arquitectura "Alexandre Herculano", entregue ao arquitecto Sequeira Mendes e ao Município de Portalegre, a 17 de Novembro de 2006, em Lamego, durante o XI Encontro Nacional de Municípios com Centro Histórico, pela recuperação da Antiga Fábrica Real).


Mosteiro de S. Bernardo

O mosteiro de São Bernardo foi a abadia da Ordem de Cister mais importante a sul do rio Tejo. A sua fundação data do século XVI. Se o exterior foi alvo de diversas remodelações durante os séculos seguintes e hoje se assemelha a um monte alentejano, o seu interior deixa-nos boquiabertos quer pela sua beleza arquitectónica e azulejaria, quer pelo túmulo do Bispo D. Jorge de Mello, fundador do mosteiro, esculpido em mármore. Espaço amplo e polivalente, onde se realizam exposições e reuniões, alberga a escola prática da GNR.


Convento de S. António

O Convento de Santo António foi mandado edificar pelo Bispo D. André de Noronha, em 1572, e destinava-se a ajudar os mais carenciados. Com uma vista privilegiada sobre Portalegre, dali se via, sem ser visto, como convinha. É um edifício de traça simples.
Do convento de São Brás, actualmente pouco se sabe, mas pela estrutura e divisões do edifício da Casa-Museu José Régio sabe-se que ali existiu um convento.


Casa do Poeta José Régio, encostada ao Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre

FONTES
Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Município de Portalegre.
RODRIGUES, Jorge; PEREIRA, Paulo (1988). Cidades e Vilas de Portugal – Portalegre. Lisboa: Editorial Presença.

Trabalho realizado por Andreia Rosário e Lisete Pires

Museu da Tapeçaria de Portalegre


Diana, 1947, 403 x 254 cm

O Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino situa-se num antigo palacete, conhecido por Palácio Castelo Branco, na Rua da Figueira, cidade de Portalegre. O seu nome deriva da homenagem prestada a Guy Fino, que inventou esta tapeçaria e integrou Portugal na lista dos grandes produtores internacionais de tapeçaria, devido ao seu enorme conhecimento na área dos lanifícios. Este trabalho foi completado com a invenção do ponto de Portalegre, por Manuel do Carmo Peixeiro, que confere às tapeçarias uma excepcional capacidade de expressão, uma total fiabilidade na interpretação do desenho e rigor ao reproduzir as obras de arte de diversos pintores.
A Manufactura de Tapeçaria de Portalegre é imprescindível para o museu, uma vez que contribui para o seu recheio.
No Museu podemos encontrar a Exposição permanente, uma Galeria de Exposições Temporárias e um Auditório. Trata-se de um museu de arte contemporânea, exprimindo os movimentos artísticos na tapeçaria, onde é possível encontrar obras de arte concebidas por artistas de renome, como Almada Negreiros, Vieira da Silva, entre outros.


Le Roi Soleil, 2001, 60 x 100 cm
Cartão, desenho e tapeçaria


FASES DA ELABORAÇÃO DAS TAPEÇARIAS

A obra de arte é cuidadosamente estudada pelo atelier técnico-artístico. É ampliada para a dimensão da obra final e projectada numa transparência, isto é, um papel quadriculado de quadrícula de 2 mm (o que corresponde à espessura do ponto). Aqui são traçados os contornos das formas e as fronteiras das cores, ou desenhados pormenores que têm de ser traduzidos em tecelagem.
Procede-se depois à demorada limpeza, que requer uma grande precisão de desenho e sensibilidade, assim como rigor do trabalho. Esta corrige as formas e linhas traçadas durante a ampliação e realiza a coloração de todas as formas com aguadas semelhantes à tonalidade do original, que, após o estudo da cor, são marcadas com um número ou código com a escolha da lã.


Amostra de mil cores do Museu da Tapeçaria de Portalegre

A tapeçaria de Portalegre é de alto-liço. Os linhóis são colocados lado a lado e os fios de teia em tensão formam uma cortina uniforme bastante grossa, com 10 fios por centímetro. A tapeçaria suspensa começa a ser tecida a partir da base pelas tecedeiras, que estão sentadas com o desenho colocado à altura dos olhos.
O ponto utilizado, denominado ponto de Manuel do Carmo, corresponde ao cruzamento simples de fios de teia com os de trama, alternando os fios pares com os ímpares, da técnica tradicional, o que consiste no envolvimento completo dos fios de teia pela trama decorativa, desenhando-se, assim, ponto a ponto, as manchas de cor, com contornos precisos e tonalidades delicadas que nos maravilham pela sua textura aveludada.



Na fase terminal executa-se a tirela de remate. Os fios são cortados da teia, libertando a peça, que posteriormente é esticada e posta à esquadria, onde é molhada com água e sujeita a tratamento anti-traça. Por último, são realizadas as bainhas e, no avesso da tapeçaria, é colocado o bolduc (que consiste num pedaço de tela que contém o título da obra, dimensões, nome e assinatura do pintor).
Em suma, devido à complexidade do processo de tecelagem, e pelo facto de ser um trabalho 100% realizado à mão, estas tapeçarias são executadas ao longo de pelo menos um ano (data mínima para as tapeçarias de menor dimensão), tendo, portanto, um custo bastante elevado. O preço mínimo ronda, neste momento, os 9 mil euros e o mais exuberante 91 mil euros.
Contudo, as manufacturas não deixam de receber encomendas nacionais e internacionais. São colocadas em exposição em locais de bastante relevo, como por exemplo entidades bancárias, a Fundação Calouste Gulbenkian, hotéis prestigiados e galerias, das quais se destaca uma em Madrid.


O Poeta, 190 x 155 cm

Trabalho realizado por Emilie Baptista e Susana Menezes

Portalegre



O concelho de Portalegre fica situado no Norte Alentejano. É constituído por dez freguesias, duas urbanas (Sé e S. Lourenço) e oito rurais (Alagoa, Alegrete, Carreiras, Fortios, Reguengo, Ribeira de Nisa, S. Julião e Urra). Tem uma superfície de 464 Km2 e cerca de 26 mil habitantes.
Portalegre desenvolveu-se sobretudo a partir do século XVI, época em que foi elevada a sede de Bispado e à categoria de cidade, o que, com o desenvolvimento económico da agricultura, do comércio e também da indústria, levou ao aparecimento de famílias nobres e burguesas que mandavam construir residências com uma certa grandiosidade.
A cidade possui uma grande tradição industrial. O fabrico de panos de lã data da Idade Média, desenvolvendo-se mais a partir do século XVII. No século XIX surgiu a Fábrica Robinson, dedicada à preparação e transformação de cortiça, sendo parte integrante da memória de Portalegre e possuindo um valioso espólio de arqueologia industrial. Em 1947, surge a Manufactura de Tapeçarias, que, devido à originalidade e ao valor artístico dos seus trabalhos, rapidamente se converteu no ex-libris da cidade.



CRONOLOGIA

1259 - Possível concessão de foral por D. Afonso III;
Século XIII - Remodelação da fortaleza por D.Dinis; fundação do Convento de S. Francisco;
1376 - Foi fundado o Convento de Santa Clara;
1387 - Em 6 de Julho, D João I, grato pela atitude dos portalegrenses ao pugnarem pela sua causa, deu a Portalegre o título de "Leal";
1511 - Em 29 de Março, D. Manuel I concedeu novo foral à vila;
1533 - D. João III, em 3 de Janeiro, tornou-a sede de uma nova correição (área de jurisdição do corregedor - juiz presidente dos círculos judiciais);
1550 - O mesmo monarca elevou Portalegre à categoria de cidade em 23 de Maio e conseguiu de Roma a criação da Diocese portalegrense;
1552 - Início da construção do Convento de Santo António;
1556 - Foi lançada a primeira pedra da Sé Catedral, a 14 de Maio;
1605 - Os Jesuítas instalam na cidade o colégio de S. Sebastião;
1640 - Portalegre foi uma das primeiras localidades do país a reconhecer a independência de Portugal e sofre os embates dessa patriótica atitude, durante as lutas da restauração;
1683 - Foi fundado o Convento de Santo Agostinho;
1704 - Filipe V de Espanha conquista Portalegre durante a Guerra da Sucessão de Espanha;
1772 - Fundada a Real Fábrica de Lanifícios de Portalegre, por iniciativa do Marquês de Pombal, instalada no antigo Colégio de S. Sebastião;
1801 - "Guerra das Laranjas". Portalegre é conquistada pelos espanhóis;
1808 - Invasões francesas. Portalegre tem de pagar um pesado tributo imposto pelo general Loison, o «Maneta»;
1835 - Instituição dos distritos a 18 de Julho. Portalegre passou a ser capital de um deles, ficando-lhe associados 15 concelhos;
1848 - O industrial inglês George Robinson instala-se em Portalegre;
1848 - É plantado o famoso Plátano no Rossio;
1947 - Nasceu a Manufactura de Tapeçarias.

ROTEIRO DE PORTALEGRE

Portalegre desfruta de um património arquitectónico extraordinário. Visite o nosso centro histórico:
Casa-Museu José Régio;
Convento de S. Francisco;
3º Praça da República, com o Palácio Acchioli (séc. XVIII), onde funciona a Escola Superior de Educação, e o Palácio Avilez (séc. XVIII), actual Governo Civil de Portalegre;
4º Pela Porta de Alegrete, entramos na Rua 19 de Junho (antiga Rua da Deveza), que dá acesso à Praça do Município e também ao Convento de Santo Agostinho (séc. XVII),
à Rua de Santa Clara, com o Antigo Convento de Santa Clara, e à Rua do Castelo (séc. XIII, XIV, XVI);
5º Praça do Município: Paços do Concelho (séc. XVII) e Sé Catedral (séc. XVI, XVII, XVII), consagrada a Nossa Senhora da Assunção;
6º Museu Municipal;
7º Museu de Arte Sacra e Artes Decorativas;
Museu de Tapeçaria Guy Fino;
9º Largo Cristóvão Falcão: Palácio Amarelo, também conhecido como Palácio dos Abrançalhas;
10º Rua 5 de Outubro: Igreja de S. Lourenço;
11º Rossio: Palácio Povoas;
12º Avenida da Liberdade: Edifício da Misericórdia e Igreja do Espírito Santo;
13º Mosteiro de S. Bernardo.



DISTÂNCIAS, ACESSOS E ITINERÁRIOS

- 380 Km do Porto, 230 Km de Lisboa e 105 Km de Évora.
- 450 Km de Madrid, 134 Km de Cáceres e 74 Km de Badajoz.

Portalegre é servida por três auto-estradas (A1, A6 e A23) que entroncam em 2 itinerários principais (IP2 e IP6).

Partindo de Lisboa, sugere-se o seguinte itinerário:
A6 (Lisboa - Estremoz), IP2 (Estremoz - Portalegre).
Partindo do Porto:
A1 (Porto - Lisboa até à saída de Torres Novas), A23 (até Gardete), IP2 (Gardete - Portalegre).



FONTE
Município de Portalegre.

Trabalho de pesquisa realizado por Sara Margarida Torres e Maria Alexandrina Capão