ACP #65


Alfeizerão (Alcobaça), Janeiro de 2012

Cortesia de MCV.

Legoland (2)

E passando ao que mais (me) interessa:


O maior: Mount Rushmore, um milhão e meio de peças LEGO


Fredensborg Slot: 264 janelas, as do rés-do-chão das alas norte e sul do
edifício central do palácio são constituídas por 218 peças cada



A380: escala 1:25, 320 cm de envergadura de asas, cerca de 75 mil peças


Nyhavn


Schloss Neuschwanstein


Kinkaku-ji
Billund (Dinamarca), Agosto de 2007

Legoland



Quem passa pela Jutlândia, não sei se não passará sem lá voltar, mas pelo menos não passa sem passar por Billund. A Legolândia foi, desde que me conheço, o maior incentivo para querer ir à Dinamarca, e foi a última visita que fiz antes de sair do país.


Hans Christian Andersen a receber os visitantes, perto da entrada do parque

A Legolândia é genial: carota, como são todos estes parques (foi só mesmo o preço que me conseguiu afastar da Disneylândia, em Tóquio), mas divertimento seguro, por horas e horas, para toda a família. Porque há para todos os gostos: montanhas russas e carrosséis variados, para quem é viciado na adrenalina; comboios, barcos e outros meios de transporte, para passear calmamente por entre as construções; zonas temáticas variadas, que tão depressa nos levam ao Faroeste como a um castelo medieval ou a uma ilha de piratas, um safari, um barco, o fundo do mar. A animação, confesso, eu passava, porque já nem tenho idade para isso nem nunca gostei de desafiar a gravidade. O que sempre me atraiu na Legolândia, e que não ficou nada aquém das expectativas, foram as construções: milhões de peças a darem vida a tudo e mais alguma coisa, desde figuras em tamanho natural a miniaturas de todo o tipo de edifícios e monumentos.


Exemplares da fauna do velho Oeste

Miniland, a zona nuclear do parque, é uma espécie de "Mundo dos Pequeninos", onde estão representados os principais monumentos da Dinamarca e do mundo, assim como réplicas de bairros, portos, aeroportos, sei lá eu. E grande parte deles são animados, mexem e tudo! Foi divertidíssimo reconhecer sítios onde já tinha estado: Bergen, Amesterdão, Quioto, Copenhaga...


Banquete no castelo

Para além de tudo o resto, o parque é muito bonito e verde, com a vegetação adequada a cada espaço, réplicas de jardins em Miniland e tudo. E tem lagos e cursos de água. Enfim, tem de tudo, excepto boa restauração, o que também é normal nestes sítios: um hamburger e uma cola e vamos lá montar o dragão, umas batatas fritas e vai mais uma volta no poço da morte...


Vista parcial

E depois pode-se sempre esperar que a família aumente para repetir a dose. Eu já estou a fazer planos para a próxima visita.


Billund (Dinamarca), Agosto de 2007

Portas de Haderslev














Haderslev (Dinamarca), Agosto de 2007

Curiosamente, foram estas as primeiras em que reparei, na véspera de visitar Ribe, mas já nem me lembrava delas. Nada como desempoeirar os álbuns antigos, de vez em quando.

Haderslev



Haderslev é uma cidade antiga que se presume ter sido fundada pelos vikings, no século XII. Tem uma catedral gótica do século XIII, dedicada a Nossa Senhora (mais uma), a Vor Frue Kirke ou Haderslev Domkirke. Tem também um grande lago, um lago mais pequeno, um parque, um moinho de água, casas antigas e portas bonitas. A esta distância, não me consigo lembrar de muito mais.










Haderslev (Dinamarca), Agosto de 2007

Hejlsminde



Hejlsminde fica na Jutlândia do Sul e é uma pequena localidade turística e balnear (Hejlsminde ligger i Sydjylland og er en lille turist- og badelokalitet. Ah, o que não faz um pouco de treino linguístico! Pelo menos, faz mais e melhor que o tradutor do Google: Hejlsminde encontra-se no Sul e é um turista pequenas e localização à beira-mar. Enfim.).
Que eu visse, tem um hotel, uma praia, muito sossego, barcos e alforrecas. O sossego numa localidade balnear, em pleno mês de Agosto, não o estranhei: já tinha aprendido, na Finlândia, que, nessas paragens setentrionais, o Verão acaba no dia 15. Foi por destoar do sossego que seguimos um ruído musical e fomos dar a uma festa comunitária, num barracão perto da praia, com comes, bebes e música popular.
Passeámos um pouco à beira-mar, nessa tarde de sábado, antes de seguirmos para Haderslev.








Hejlsminde (Dinamarca), Agosto de 2007

Out of Africa



Entrámos na Jutlândia e passámos por Kolding, para visitar o Carsten. Creio que foi durante o almoço que ele nos perguntou se tínhamos planos para o resto do dia. Não, não tínhamos nada programado, só uns amigos que nos esperavam ao fim da tarde, em Skodborg. Até lá, estávamos abertos a sugestões. Foi então que ele nos aconselhou um programa familiar que tinha feito dias antes, com bastante sucesso: uma visita ao Zoo de Givskud.







E lá fomos nós, pois claro, e foi uma tarde bem passada, apesar do tempo incerto. O Zoo é, mais propriamente, um parque safari, onde os animais gozam de bastante liberdade e convivem com outros de espécies diferentes. A cadeia alimentar é acautelada por espaços vedados e sob estrita vigilância que servem de habitat aos grandes predadores: leões (as estrelas do parque) e lobos.







Os visitantes também têm grande liberdade de movimentos: a pé, de carro ou usando os meios de transporte providenciados pelo parque, podem circular por entre os animais, ou mais ou menos perto deles, dependendo das espécies. Leões e lobos, obviamente, não são visitáveis a pé, só dentro do automóvel, totalmente fechado, e observando estritas regras de segurança.

Esbjerg



Atravessámos Esbjerg de carro, pelo que não fiquei a conhecer muito da cidade. Percebi, sobretudo, que é maior que Ribe (é a 5.ª maior cidade da Dinamarca, ao que parece) e mais industrializada. Seguimos até ao porto, de onde sai, entre outros, o ferry para Harwich (Inglaterra), que se vê na imagem.





Passámos pelo cemitério dos barcos (são sempre lugares que me atraem) e seguimos para a praia de Sædding, famosa pelo monumento à relação do homem com o mar (Mennesket ved Havet), quatro imponentes estátuas brancas, de nove metros de altura cada uma, que, em dias claros, são visíveis do mar a 10 Km de distância.






Esbjerg (Dinamarca), Agosto de 2007

O resto de Ribe



Ribe é a cidade mais antiga da Dinamarca e fica no sudoeste da Jutlândia. Tem uma catedral, muitas casas antigas, algumas das quais já muito tortas da idade, portas muito bonitas, ruas agradáveis para um passeio de domingo, e mais não sei, porque foi só para isso que lá fui, para um belo passeio de domingo. Lembro-me que almoçámos num pequeno hotel antigo e passeámos um pouco pelas ruas, antes de seguirmos para Esbjerg.














Ribe (Dinamarca), Agosto de 2007