Belém, Lisboa, Abril de 2015
Construída na segunda metade do século XVIII, por ordem do Marquês de Pombal, a nossa
cordoaria teve um destino bem diferente d
a de Hamburgo, mas nem por isso menos interessante, culturalmente falando.
Sofreu muitas alterações, ao longo dos anos, mas mantém a sua distintiva
fachada longa (era preciso muito espaço para torcer cordas e para coser velas), que corre ao longo do Tejo, na Avenida da Índia. Tão longa que nunca a consegui enfiar num retrato.
Tem um belo catavento, que já por
aqui passou.
Este mês, entrei lá, pela primeira vez, e, aproveitando um desvio higiénico, explorei um pouco o pátio
interior.
Precisa de obras, sim, mas nem por isso deixou de ser classificada, em 1996, como
Monumento Nacional. É um belo exemplar da arquitectura industrial setecentista, apesar das muitas alterações que sofreu, para a adaptar às diferentes funções que tem desempenhado.