Chafariz da Porcalhota






Amadora, Julho de 2008

O Chafariz da Porcalhota data de 1850. Foi construído no cruzamento da Estrada da Falagueira com a Estrada Real de Lisboa-Sintra, actual Rua Elias Garcia. Na década de 1960, foi transferido para a Estrada da Falagueira, mais precisamente para a Praceta da Quinta da Conceição, onde se encontra actualmente.








Amadora, Março de 2016

Mãe


Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Março de 2016

Fall in love every day






Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Março de 2016

Porque hoje é o melhor dia do ano, por três razões: mudou a hora e é Páscoa. Um dia de celebração, e de comer chocolates sem culpa.

Florescências


Portalegre, 17 de Março de 2016

As minhas floreiras são um verdadeiro compêndio de biologia. Há tempos, entre o endro e o ramo seco do manjerico -- aquele que eu não cortei porque albergava uma enigmática crisálida, a mesma que a minha fada do lar limpou antes que eclodisse, da mesma forma que limpou o sebo à nossa amiga Olga, que apelidou de peçonhenta, e sabe Deus por que é que há tanto tempo não temos notícias da Carlota, que nos saudava todas as manhãs, do canto do tecto --, como eu estava a dizer, entre o endro e os restos do manjerico, nasceu uma qualquer planta de folhas longas e brilhantes que eu deixei crescer, a ver no que dava. Um dia, surgiu uma cápsula numa haste longa e encurvada, de onde saíram umas duas dúzias de botões, que têm vindo a abrir, dia após dia.


6 de Fevereiro


25 de Fevereiro


28 de Fevereiro


1 de Março


7 de Março


10 de Março

Continuo a deixar-me fascinar pelas pequenas maravilhas que florescem na (e a) minha vida.
A propósito, faz hoje sete anos que mudei de nome e de vida -- parece que foi ontem, e parece que foi sempre assim, e já nem saberia ser de outra maneira.

Madrid que te quiero madly (esquinas)




Madrid (Espanha), Outubro de 2014

Príncipes das marés














Parque das Nações, Lisboa, Março de 2016

Convívio ao final da tarde.

Maré alta


Parque das Nações, Lisboa, Março de 2016

Maré baixa










Parque das Nações, Lisboa, Março de 2016

No quarto mais alto da torre mais alta (4)


Portalegre, Março de 2016

Gosto muito de cegonhas. Era bicho com quem não tinha qualquer relação, até abandonar os limites da cidade grande. Comecei a apreciar-lhes os ninhos, há já quase 19 anos, nos postes eléctricos, ao longo das Linhas do Norte e da Beira Alta. Depois, foi a admiração pelos velhos eucaliptos, verdadeiros prédios de andares, por cujos ramos se distribuíam ninhos à dúzia, perto da estação de Portalegre. Lembro-me da primeira vez que, subindo a Rua do Comércio, fui surpreendida por um inusitado ruído de castanholas, por cima da minha cabeça. E de quando, do trabalho, via a , em cuja frontaria cheguei a contar sete ninhos, com os seus respectivos habitantes.
Ao fim de meses a observar a vegetação, apercebi-me, em Fevereiro, de movimentações na torre do Convento. Desde aí, tenho apreciado a dedicação com que compõem o ninho e a graciosidade dos movimentos, como quando descolam (acima) e pousam, ou quando parecem fitar-me, lá do alto.



O pecado mora ao lado






Portalegre, Março de 2016

O problema é olhar à volta: com o olho que tudo vê, encontro sempre novos motivos de interesse.
Em frente ao Convento, há um edifício (vizinho de outro que, por acaso, alberga um clube nocturno, o que agora até nem vem ao caso) em cujo telhado se reúne uma comunidade de pombos, que descansam, brincam, namoram, conversam e se desafiam, às vezes, para animadas debandadas em círculo, por sobre a vizinhança. É um cenário em permanente movimento.

No quarto mais alto da torre mais alta (3)




Portalegre, Fevereiro de 2016

Constitui-se família.

No quarto mais alto da torre mais alta (2)








Portalegre, Fevereiro de 2016

Funciona assim: começo por reparar num pormenor que me chama a atenção e no qual me detenho durante algum tempo; em seguida, apercebo-me de outro que lhe fica próximo ou adjacente e me faz deslocar a atenção; a partir desse ponto, reparo noutro pormenor, que passo a seguir atentamente. Em breve, toda aquela zona, por onde passava diariamente, se reveste de motivos de interesse, e dou por mim a contar as horas para lá voltar e me inteirar das novidades. O meu novo posto de vigia é a paragem do autocarro.

De mergulho








Portalegre, Fevereiro de 2016

Agora, é mais embalagens de leite, garrafas de iogurte, água, vodka e outras bebidas brancas, e um balde azul.

Fermento dos dias (10)

- massa -



Fermento dos dias (2016) é uma leitura por Teresa O da obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez (2015).
A obra é constituída por uma caixa com 136 fotografias, em formato 10 x 15 cm, e um caderno com 20 folhas em cartão vermelho. Foi concebida como uma exposição itinerante, albergada em casas particulares, por períodos não inferiores a uma semana. Cada anfitrião deveria dar-lhe a divulgação que entendesse. Está comigo desde o passado dia 26.
As palavras e expressões em epígrafe foram retiradas dos verbetes fermentação, fermentar e fermento, do Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora.


Portalegre, Março de 2016

Fermento dos dias (9)

- decompor-se -




Portalegre, Março de 2016

[Fermento dos dias (2016) é uma leitura por Teresa O da obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez (2015)]

Fermento dos dias (8)

- estimular -






Portalegre, Março de 2016

[Fermento dos dias (2016) é uma leitura por Teresa O da obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez (2015)]

Fermento dos dias (7)

- capaz de produzir transformações -




Portalegre, Março de 2016

[Fermento dos dias (2016) é uma leitura por Teresa O da obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez (2015)]

Fermento dos dias (6)

- série de reacções -






Portalegre, Março de 2016

[Fermento dos dias (2016) é uma leitura por Teresa O da obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez (2015)]

Fermento dos dias (5)

- faz nascer ou crescer uma ideia -






Portalegre, Março de 2016

[Fermento dos dias (2016) é uma leitura por Teresa O da obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez (2015)]