Portalegre, Janeiro de 2023
Os estudantes a espalharem cor pelo Campus Politécnico.
Memória futura (1)
Benfica, Lisboa, Dezembro de 2022
Ao fim de 100 episódios, resolvi mudar o título da novela, que tinha vindo a desenvolver enredos secundários e interesses paralelos. Na verdade, não são já só as placas de homenagem que aqui vêm parar, mas todas as formas de perpetuação da memória de pessoas, actos, espaços e tempos. Creio que isso agora fica mais claro.
Para uns são alegrias (30)
Lisboa, Julho de 2022
Foi na zona do Saldanha que encontrei este marco, preso com fita-cola, fabricado pela Cooperativa Indústria Social, assim como o seguinte, que vi para os lados da Escola Politécnica.
Lisboa, Agosto de 2022
Já no Colégio Militar, encontrei este marco de tipo quiosque, mais recente.
Lisboa, Dezembro de 2022
Um São José de azulejos T5:16
Vila Viçosa, Janeiro de 2023
Em Vila Viçosa, nem todas as representações marianas reproduzem a imagem da Padroeira; algumas fazem uso de uma iconografia mais geral, comum por todo o país, que, de tão banal, nunca me despertara a curiosidade. Porém, olhando com atenção, percebe-se que grande parte das imagens de Nossa Senhora da Conceição é inspirada numa ou noutra Inmaculada de Murillo.
Bartolomé Esteban Murillo foi um pintor barroco espanhol, do século XVII, muito prolífico em obras de temática religiosa. O tópico da Imaculada Conceição foi muito marcante na sua carreira, conhecendo-se-lhe cerca de 20 quadros.
Os dois painéis acima são claramente inspirados pela Inmaculada Concepción de los Venerables o de Soult (1660-1665) e pela Inmaculada "de Aranjuez" (ca. 1675), respectivamente; já a terceira Inmaculada Concepción (ca. 1665) e La Inmaculada del Escorial (1660-1665) foram (livremente) retratadas em dois painéis que encontrei, em tempos, na Beirã, e que reproduzi aqui.
Voltando a Vila Viçosa, encontrei também uma Nossa Senhora da Assunção (reconhecível pelos braços erguidos ao céu) e um Sagrado Coração de Maria, cujas iconografias ainda não explorei.
