Homenagem (100)




Portalegre, Dezembro de 2022






Portalegre, Outubro de 2022




Portalegre, Dezembro de 2022


Portalegre, Janeiro de 2023

Um São José de azulejos T5:12
















Santa Cruz (Flores, Açores), Agosto de 2022




Vila do Corvo (Corvo, Açores), Agosto de 2022

Viagens alheias\Catar 2022 (II)


Al Khor (Catar), Novembro de 2022

E o futebol, como não podia deixar de ser. Acima, uma vista interior do Estádio Al Bayt, em Al Khor, onde se realizou a cerimónia de abertura e nove jogos do Campeonato Mundial FIFA 2022. Inspirado numa tenda beduína, foi projectado, propositadamente para este evento, pela empresa Dar Al-Handasah.
Abaixo, um painel publicitário e adeptos festejando, em Doha.


West Bay, Doha (Catar), entre Novembro e Dezembro de 2022






Souq Waqif, Doha (Catar), entre Novembro e Dezembro de 2022

O maior dos oito estádios construídos para o Mundial, o Estádio de Lusail recebeu dez jogos, entre eles a final e os confrontos Portugal-Uruguai e Portugal-Suíça. Foi concebido pela empresa Foster + Partners como uma taça de ouro polido a brilhar ao sol, e é uma peça central na estrutura da cidade, ainda em construção.






Lusail (Catar), Dezembro de 2022

Fotos de Henrique Hirche.

Cruzeiro da Igreja de Benfica


Benfica, Lisboa, Dezembro de 2022

No adro da Igreja de Benfica, do lado nascente, ergue-se um cruzeiro setecentista em cantaria, que veio do templo anterior. É composto por plataforma circular de três degraus, onde assenta a base, fingindo rochas, para dar a ideia do Monte Gólgota, encimada por coluna toscana, sobrepujada por cruz latina. Exibe, ainda, a seguinte inscrição: "2.ª estação - 1733", sinal de que integrava uma Via Sacra.







No muro de suporte de terras, abaixo do adro, foi instalado, em 1997, um grande painel de azulejos com a representação de várias profissões tradicionais, respectivamente, da esquerda para a direita, a lavadeira, o vendedor de fruta, a galinheira, o aguadeiro e a leiteira. Foi uma iniciativa da Junta de Freguesia de Benfica, com pintura de Eva Nunes e José Luís Campina.



Estrada de Benfica


Benfica, Lisboa, Dezembro de 2022

A Estrada de Benfica foi, em tempos, a Estrada Real n.º 82, até o Edital Municipal de 8 de Junho de 1889 a integrar na toponímia lisboeta. Tinha início no Largo de São Sebastião da Pedreira e terminava junto às Portas de Benfica, onde começava a Estrada Real que, já em território da actual Amadora, bifurcava nos sentidos Lisboa-Sintra e Lisboa-Mafra. O Plano Rodoviário Nacional de 1945 integrou-a na Estrada Nacional 249 (N 249), que ligava Lisboa a Sintra. Com a construção da 2.ª Circular, o troço urbano da EN249 foi desclassificado e o seu início passou a localizar-se nas Portas de Benfica; mais tarde, com a construção do IC19 e o alargamento da rede de auto-estradas, a partir de 1985, toda a EN249 se tornou obsoleta.
Foi ao longo da Estrada de Benfica que cresceu e se organizou a freguesia.

"Benfica surge como aldeia desde o século XIII, em redor da igreja primitiva de Nossa Senhora do Amparo. Próximo do actual Sete Rios, instalaram-se em 1399 os dominicanos, nos paços reais doados pelo Rei D. João I. Havia, assim, como que dois pólos na freguesia de Benfica e, para distinguir a zona dos paços reais e depois do convento dominicano, esta vai surgir referida como Benfica-a-Nova, ou Benfica de Baixo. O crescente povoamento da região ao longo dos tempos deu origem ao aparecimento de novos lugares: Calhariz no século XIV, Cruz da Pedra no século XVI e, entre estes dois pontos da espinha dorsal que era a Estrada de Benfica, surgiram mais tarde outros núcleos." [BENFICA (Sítio de). In Santana, Francisco & Sucena, Eduardo (dir.) (1994). Dicionário da História de Lisboa. Lisboa: Carlos Quintas & Associados.]
O desenvolvimento urbanístico da capital veio encurtar-lhe o traçado, fazendo-a começar, primeiro, na Praça de Espanha, depois, perto do Jardim Zoológico. Hoje, tem quatro quilómetros, a maior parte deles reservada a transportes públicos e a peões, ao longo dos quais passamos por palácios e lojas de bairro, cafés e jardins, escolas e agências bancárias, a Igreja Paroquial, o cruzeiro e o chafariz setecentista que trazia até à freguesia as águas do aqueduto; e, sobretudo, uma arquitectura marcada pelo encontro (confronto?) de épocas e estilos.
Percorri-a, há dias, entre as Portas de Benfica e o cruzamento do Fonte Nova, e deixo aqui alguns apontamentos.




Vila Ana e Vila Ventura