Gevelstenen (1)


Amesterdão (Holanda), Agosto de 2023

Amesterdão é, sem dúvida, uma cidade extraordinária, repleta de pormenores que me fascinam. As pedras de fachada são dos mais interessantes que aí encontrei.
São uma tradição que remonta ao século XVI, quando as casas não eram numeradas e havia necessidade de identificar a morada. Depois, tornaram-se, também, um elemento embelezador da fachada. Em Amesterdão, há cerca de 850, em Maastricht, 250, e encontram-se ainda, em menor número, em Bruxelas, Liège, Lille, Oslo, Bergen, Munique, Copenhaga, Bucareste, Zurique, Estocolmo e Varsóvia.













Papa-unescos (XXIII)


Estação Central, Amesterdão (Holanda), Agosto de 2023

(52) O Grachtengordel, a Zona dos Canais Concêntricos do Século XVII no Interior do Singlegracht em Amesterdão (Países Baixos)

Já me apercebi de que, mesmo não sendo mais rápida que a minha sombra, consigo, frequentemente, chegar antes da UNESCO. Depois, como costumo dizer, é deixá-los pousar.
Vem esta conversa a propósito de Amesterdão: já lá tinha estado, em Agosto de 2003, mas só em 2010 é que o centro histórico da cidade foi inscrito na lista de Património Mundial. E bem! Talvez tenha a ver com os lindos dias de sol que lá encontrei, das duas vezes, mas acho Amesterdão uma cidade extraordinária e muito bonita.


Imagem daqui

Os canais de Amesterdão foram idealizados, no século XVII, no âmbito de um ambicioso projecto de planeamento urbano que mudou toda a estrutura da cidade. Em torno do Singel, o fosso que defendia a cidade medieval, foram construídos quatro grandes canais semi-circulares concêntricos e vários radiais, mais pequenos e estreitos. Os três canais interiores -- Herengracht, o "Canal dos Senhores" ou "dos Patrícios", Keizersgracht, o "Canal do Imperador", e Prinsengracht, o "Canal do Príncipe" -- foram pensados para desenvolvimento residencial e o canal exterior, Singelgracht, teve propósitos defensivos e de gestão da água.


Imagem daqui

É uma zona fantástica, com muita vida, muita água, pontes, monumentos e uma arquitectura que evoca, a cada passo, o Século de Ouro Neerlandês. Da primeira vez, apenas pude passear um pouco pelas margens, mas, este Verão, fiz o percurso de barco pelos canais e pelo rio. Muito bonito!






O Hotel de l'Europe, na margem do rio Amstel






A Torre Montelbaan, no Oudeschans


Vista para a Basílica de São Nicolau


A Casa de Anne Frank, no Prinsengracht


Cúpula da Basílica de São Nicolau

Outra volta, outra viagem



Era um projecto antigo, que acabou preterido a favor da Escandinávia. Alguma vez havia de ser, e foi este ano: uma volta pelo Benelux com o bónus de voltar a Paris e poder resolver alguns pendentes.

Climate of Change






Lisboa, Junho de 2023

Mural realizado por Pitanga (Joana Rodrigues) na Torre A do campus da Avenida de Berna da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
Inaugurada no dia 21 de Março de 2023, Dia da Sustentabilidade da NOVA FCSH, esta obra surge no âmbito de uma parceria com a campanha #ClimateofChange, financiada pela União Europeia e implementada em Portugal pelo Instituto Marquês de Valle Flôr. Inspirado no Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – Acção Climática, o mural "retrata uma família real que viu a sua aldeia no Camboja totalmente inundada em virtude das cheias de 2016" e tem como objectivo "sensibilizar e consciencializar para a crise climática".

Toekomstig geheugen (11)


Amesterdão (Holanda), Agosto de 2023

As paredes de Amesterdão fizeram-me perder a cabeça, mas por agora limito-me a esta placa de bronze, da autoria de Roman Zhuk, que assinala o local da morte de Chet Baker, grande trompetista e cantor de jazz norte-americano.
Abaixo, busto de homenagem da cidade ao Príncipe Henrique dos Países Baixos (Prins Hendrik der Nederlanden, 1820–1879, assim diz no plinto), da autoria de Frans Stracké. Terceiro filho do rei Guilherme II, dedicou-se cedo à Marinha, o que lhe valeu o cognome de Navegador, por imitação do nosso, o genuíno. Adoptou, mais tarde, a vida política e foi, durante quase três décadas, governador do Luxemburgo.







Ainda, a estátua equestre da rainha Guilhermina dos Países Baixos (Wilhelmina, 1880-1962), da autoria da escultora Theresia van der Pant. Durante um longo e marcante reinado, teve de lidar com a Primeira Guerra Mundial, a Grande Depressão de 1933, a Segunda Guerra Mundial e o declínio dos Países Baixos como um grande império colonial.





Heavens above (63)






Portalegre, Agosto de 2023




Sobre França, Agosto de 2023

Para uns são alegrias (31)




Bruxelas (Bélgica), Agosto de 2023




Amesterdão (Holanda), Agosto de 2023

Variações em vermelho urbano.

Na cidade onde tudo tem dois nomes


























Bruxelas (Bélgica), Agosto de 2023

Também as ruas podem ter três e quatro.