Quinceañera










Portalegre, Março de 2009

Escola sustentável






Arronches, Novembro de 2023

Mural realizado por Vasco Costa, em colaboração com alunos do Agrupamento de Escolas de Arronches, numa parede exterior do Centro Escolar Nossa Senhora da Luz, em 2023.

Estive no Agrupamento de escolas de Arronches a desenvolver um projecto de pintura mural sobre a sustentabilidade com os alunos. Apliquei na parede os desenhos desenvolvidos em aula e todos juntos demos cor ao projecto.



Mais trabalhos de Vasco Costa que passaram por aqui: em Portalegre, em Montemor-o-Novo e na Amadora (1, 2).

Mémoire future (16)


Montreux (Vaud, Suíça), Março de 2006

Tinham já passado por aqui, mas sem a devida distinção, alguns monumentos escultóricos que Montreux acolhe em homenagem aos artistas que aí residiram ou que de outra forma prestigiaram a cidade. O mais conhecido é, sem dúvida, a estátua de 3 metros de altura que retrata Freddie Mercury.
Em 1978, o cantor britânico e a sua banda Queen adquiriram, na cidade, o estúdio de gravação Mountain Studios, onde foram gravados seis dos seus álbuns, entre muitos outros de artistas igualmente famosos. Freddie Mercury encontrou em Montreux um refúgio de tranquilidade, onde residia, intermitentemente. Assim, no dia 25 de Novembro de 1996, cinco anos após a sua morte, a cidade homenageou-o com a inauguração de uma estátua em bronze, junto ao Mercado Coberto e voltada para o lago Léman, que retrata o cantor numa das suas poses de palco mais icónicas. A autora da obra foi a escultora de origem checa Irena Sedlecká.



Um pouco mais adiante, no jardim do hotel Montreux Palace, encontram-se diversas outras esculturas em bronze que retratam lendas do Jazz. Quando lá estive, ainda só havia duas, da autoria do artista italiano Marco Zeno, em homenagem a Ray Charles (aqui) e B. B. King (aqui). Ambos os músicos tiveram participações notáveis no Festival de Jazz de Montreux: Ray Charles tocou com Dizzy Gillespie, em 1978, e com Quincy Jones, em 1991; já o Rei do Blues participou 21 vezes no certame, número só ultrapassado pelas 27 intervenções de Herbie Hancock. A estátua de B. B. King com a sua guitarra Lucille foi inaugurada em 2001; a de Ray Charles, ainda não o apurei.



Mesmo ao lado, a estátua em bronze do escritor de origem russa Vladimir Nabokov, que, após o sucesso do seu romance Lolita, em 1961, veio instalar-se no Montreux Palace, onde viveu até à sua morte, em 1977. Em 1999, no âmbito das celebrações do seu centenário, foi inaugurado o monumento, oferecido ao hotel pelo escultor Aleksandr Rukavishnikov, que a realizou em colaboração com o seu filho, Filipp Rukavishnikov.

Fasádní kameny (6)






















Praga (República Checa, ou Chéquia), Setembro de 2007

Mais umas quantas pedras de fachada, desta vez encontradas em Praga (algumas das quais inventariadas aqui).

Calatroia's Fest 2024



Um festival de músicas do mundo que é uma sopa de culturas, bem saborosa. Dias 1 e 2 de Março, no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.
Abaixo, imagens das actuações de Galandum Galundaina (Miranda do Douro, Portugal) e Al-Caravan (Marrocos).


Portalegre, Março de 2024

Galandum Galundaina faz parte da genealogia de uma região com um património cultural único, onde a música de raiz tradicional se funde com a língua mirandesa, dando origem a um universo musical singular. O cancioneiro tradicional mirandês está na base do grupo, que com os seus instrumentos recria temas, explorando ritmos, dinâmicas e harmonizações dotadas de contemporaneidade, sem esquecer a memória, não tão distante, do isolamento geográfico e cultural que foi forjando as características identitárias da Terra de Miranda.










Os Al-Caravan são um grupo especializado na música e folclore do Magreb, assim como na música e danças tradicionais da Andaluzia, o folclore egípcio, a mágica Dança do Ventre, a Dança dos Véus e a Dança Ritual do Fogo Sagrado. Os seus elementos são músicos multi-instrumentistas (vozes, derbuka, gaita árabe, mizmar, flauta árabe e violino, buzuqui, pandeiros, pandeiretas, t’abal, tambores e charachas), fazendo-se acompanhar de bailarinas de Dança Arábico-Andaluz e de Folclore Egípcio.







Giebelsteine (5)






Hamburgo (Alemanha), Agosto de 2014

As pedras de fachada não são um exclusivo holandês. Espalhadas pela Europa, encontram-se em diversos formatos e modalidades, mas com finalidades idênticas. Na prática, torna-se difícil, em diferentes contextos culturais, distingui-las dos brasões de família e, até, dos painéis hagiográficos: que diferença fundamental existe entre a casa do S. Nicolau e a Quinta de S. João ou o Casal de Santa Teresinha? Um sítio holandês dedicado ao inventário das pedras de fachada alberga exemplares recolhidos em Portugal, que mais não são do que brasões e tabuletas.
Pela Europa fora, tenho registado diversas marcas identificativas de edifícios, algumas das quais percebi agora que estão inventariadas na categoria de gevelsteen (se o Google não me engana, Giebelstein ou Fassadenstein, em alemão, e facadesten, em dinamarquês), respectivamente, aqui e aqui.










Copenhaga (Dinamarca), Agosto de 2014