Relevo


Leopoldo de Almeida, Apolo cavalgando Pégaso preside ao Conselho das Musas, 1957
Lisboa, Fevereiro de 2015


Baixo-relevo em pedra rosal na fachada do topo do corpo de aulas do edifício da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.


Álvaro de Brée, Três Musas, 1957
Lisboa, Fevereiro de 2015


Baixo-relevo em pedra rosal no corpo lateral da fachada principal do edifício da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

As minhas imagens\Croácia 2005 (1)










Zagreb (Croácia), Julho de 2005


Marcas da guerra na zona dos Lagos Plitvice (Croácia), Julho de 2005








Vistas e habitantes dos Lagos Plitvice (Croácia), Julho de 2005

É no que dá meter a mão na massa...

Papa-unescos (V)


Hvar (Croácia), Julho de 2005

(36) Planície de Stari Grad (Hvar, Croácia)

Este foi mais um dos tais casos: quando resolvemos tirar um dia para ir passear para a ilha de Hvar, não pretendíamos caçar unescos, mas tão-só aproveitar a viagem de barco para fugir ao calor e ver coisas novas, como aqui expliquei. Mas também é verdade que sabíamos que a revista Traveller a tinha considerado, em 1997, uma das dez ilhas mais bonitas do mundo. Pois, a UNESCO percebeu o mesmo em 2008.



Lembro-me pouco da tal excursão (já lá vão quase 10 anos): apanhámos o barco de Split até à capital homónima da ilha de Hvar, onde passeámos (pouco) e nos banhámos (muito). Quando nos cansámos desta boa vida, tomámos o autocarro para o outro lado da ilha, para conhecer Stari Grad (acho que a promessa de uma praia de areia ajudou a convencer-nos).





Não tirei fotos do autocarro, mas recordo bem os caminhos por entre a tal paisagem que seduziu a UNESCO: vinhas e olivais geometricamente delimitados por (muito) antigos muros de pedra e uma vista fantástica para o Adriático.
A tal praia de areia, tenho ideia de que era pequena e apinhada de gente, pelo que não nos demorámos lá muito: ao final da tarde, apanhámos o barco de regresso a Split.

Gárgulas












Esculturas de José Aurélio, 1990, na Torre do Tombo,
edifício projectado pelo arquitecto Arsénio Cordeiro,
Lisboa, Fevereiro de 2015

Estrelas


Beirã (Marvão), Janeiro de 2015

Aos molhos


Portalegre, Fevereiro de 2015

O meu alecrim está todo florido.

Bexigas




Poznań (Polónia), Setembro de 2014

We are the dead


Londres (Airstrip One, Oceânia), 1984

Something kind of hit me today
I looked at you and wondered
If you saw things my way
People will hold us to blame
It hit me today, it hit me today

We're taking it hard all the time
Why don't we pass it by
Just reply you've changed your mind
We're fighting with the eyes of the blind
Taking it hard, taking it hard

Yet now
We feel that we are paper, choking on you nightly
They tell me "Son, we want you, be elusive
But don't walk far"
For we're breaking in the new boys
Deceive your next of kin
For you're dancing
Where the dogs decay, defecating ecstasy
You're just an ally of the leecher
Locator for the virgin king
But I love you in your fuck-me pumps
And your nimble dress that trails

Oh dress yourself my urchin one
For I hear them on the rails
Because of all we've seen, because of all we've said
We are the dead

One thing kind of touched me today
I looked at you and counted
All the times we had laid
Pressing our love through the night
Knowing it's right, knowing it's right

Now I'm hoping someone will care
Living on the breath of a hope to be shared
Trusting on the sons of our love
That someone will care, someone will care

But now
We're today's scrambled creatures
Locked in tomorrow's double feature
Heaven is on the pillow
Its silence competes with hell
It's a twenty-four hour service
Guaranteed to make you tell
And the streets are full of pressman
Bend on gettin' hung and buried
And the legendary curtains
Are drawn round baby bankrupt
Who sucks you while you're sleeping
It's the theater of financiers
Count them fifteen round the table
White and dressed to kill

Oh caress yourself my juicy
For my hands are all but withered
Oh dress yourself my urchin one
For I hear them on the stairs
Because of all we've seen, because of all we've said
We are the dead
We are the dead
We are the dead



'Under the spreading chestnut tree
I sold you and you sold me.'
'Our luck can't last.'
'What you do, I do. I've thought it out. I'm good at staying alive.'
'It's not so much staying alive. It's staying human that's important. What counts is we don't betray each other.'
'If you mean confessing, we're bound to do that. Everybody does. You can't help it.'
'I don't mean confessing, confessing isn't betrayal. I mean feelings. If they can make me change my feelings, they can stop me from loving you. That would be the real betrayal.'
'They can't do that. It's the one thing they can't do. They can torture you, make you say anything, but they can't make you believe it. They can't get inside you; they can't get to your heart.'
'We are the dead.'
I want you.
I love you.
Big Brother.
BB, BB, BB!
Be, be...
Composição de David Bowie, do álbum Diamond Dogs, 1974 (aqui).
Imagens e diálogos do filme Nineteen Eighty-Four, de Michael Radford, 1984.

Kiwi


Poznań (Polónia), Setembro de 2014

Aktinidia smakowita?

Ovo


Volksdorf (Hamburgo, Alemanha), Agosto de 2014

Vista daqui




Portalegre, Fevereiro de 2015




Portalegre, Janeiro de 2015

Ou a vista que o Inverno permite.

Bolacha araruta


Poznań (Polónia), Setembro de 2014

Eram as favoritas do meu avô.

Peão



Diga você me conhece
Eu já fui boiadeiro
Conheço essas trilhas
Quilômetros, milhas
Que vêm e que vão
Pelo alto sertão
Que agora se chama
Não mais de sertão
Mas de terra vendida
Civilização

Ventos que arrombam janelas
E arrancam porteiras
Espora de prata
Riscando as fronteiras
Selei meu cavalo
Matula no fardo
Andando ligeiro
Um abraço apertado
E um suspiro dobrado
Não tem mais sertão

Os caminhos mudam com o tempo
Só o tempo muda um coração
Segue seu destino boiadeiro
Que a boiada foi no caminhão

A fogueira, a noite
Redes no galpão
O paieiro, a moda,
O mate, a prosa,
A saga, a sina,
O causo e onça
Tem mais não

Ô peão...

Tempos e vidas cumpridas
Pó, poeira, estrada
Estórias contidas
Nas encruzilhadas
Em noites perdidas
No meio do mundo
Mundão cabeludo
Onde tudo é floresta
E campina silvestre
Mundão 'caba não

Sabe, pr'um bom viajante
Nada é distante
Pr'um bom companheiro
Não cont'o dinheiro
Existe uma vida
Uma vida vivida
Sentida e sofrida
De vez por inteiro
Que esse é o preço
Pr'eu ser brasileiro

Composição de Renato Teixeira e Almir Sater, do álbum Doma,
de Almir Sater, 1982 (interpretada ao vivo, aqui; aqui, em
versão de estúdio, com uma tradução visual demasiado literal).
Imagem do filme Brokeback Mountain, de Ang Lee, 2005.

A rainha no Inverno




Portalegre, Fevereiro de 2015




Portalegre, Janeiro de 2015

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