Chafariz do Rato


Lisboa, Julho de 2016

O Chafariz do Largo do Rato foi construído entre 1753 e 1754, segundo projecto de Carlos Mardel. Conta a CML que "a sua estrutura arquitectónica setecentista, de cenografia barroca, segue o esquema geral de outros chafarizes mardelianos. Em pedra lioz, trata-se um chafariz de espaldar (zona nobre do conjunto), encostado a um pano murário, surgindo decorado simetricamente, recorrendo a aletas, delimitado lateralmente por duas pilastras rusticadas com lacrimais, rematado por um pequeno frontão triangular coroado por urnas e encimado por arco de volta perfeita, formando um nicho, gradeado a ferro e integrado na balaústrada do Palácio dos Duques de Palmela. A água corre em dois níveis, um mais elevado, onde um tanque poligonal recebe água de duas bicas destinadas a particulares e aguadeiros, e um tanque de proporções menores, ao nível térreo, utilizado para bebedouro dos animais. Este chafariz era alimentado por um encanamento especial, que saía directamente da Mãe de Água das Amoreiras. Implantado harmoniosamente na confluência da Rua do Salitre e da actual Rua da Escola Politécnica, o seu aspecto monumental e cenográfico foi-se esbatendo até aos nossos dias, passando, hoje, despercebida a sua importância como mobiliário urbano, perdido num canto do Largo do Rato".
Foi o primeiro chafariz a ser construído, integrado nos planos do Aqueduto das Águas Livres. Em Agosto de 1754, a azáfama das gentes locais e dos carros para transporte de água era tão grande que saiu um decreto real que proibia os carreiros de se abastecerem de água do chafariz, durante o dia, para regas e obras.













Santuário de Nossa Senhora da Nazaré


Nazaré, Julho de 2019

Ao Santuário, ou Igreja, de Nossa Senhora da Nazaré foi concedida a grandiosidade que falta à pequena ermida. Foi fundado pelo rei D. Fernando I, em 1377, e, em inícios do século XVII, começou a ser reconstruído, tendo-se prolongado as obras, faseadamente, até ao final do século XIX.
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1978.



Chafariz de São Pedro de Alcântara




Lisboa, Julho de 2016

O Chafariz de São Pedro de Alcântara, situado no Jardim António Nobre, ou Jardim do Miradouro de São Pedro de Alcântara, teve uma história atribulada. Projectado por Carlos Mardel, como a mais monumental obra das Águas Livres, nunca chegou a ser concluído, tendo sido vítima do terramoto de 1755. Manteve-se, no entanto, o arranjo do terreno fronteiro a São Pedro de Alcântara, com a construção da muralha, que, ainda hoje, suporta os jardins do miradouro existente na enorme plataforma destinada a ter ao centro o referido chafariz desaparecido. A actual fonte, obra do escultor Faustino José Rodrigues, jorra as suas águas para um tanque de mármore, de planta recortada, que veio do Paço Real da Bemposta.






Agosto de 2013

As imagens seguintes, retiradas da Internet, mostram a fonte e o jardim, entre 1926 e 1932, a primeira, e em 1904, a segunda.



Ermida da Memória












Nazaré, Julho de 2019

A Ermida da Memória, também conhecida como Capela de Nossa Senhora da Nazaré ou Capelinha do Sítio, foi erigida, reza a lenda, sobre a gruta onde, durante o período do domínio muçulmano, esteve escondida a imagem de uma Virgem Negra, sentada a amamentar o Menino Jesus.
O seu interior está revestido a azulejo azul e branco, do início do século XVIII. Agrada-me, em particular, a composição criada numa barra com azulejos reaproveitados.
Está classificada como IIP, Imóvel de Interesse Público.

Régio












Portalegre, Dezembro de 2020

Chegou ontem, a meio da manhã, à Praça, esta escultura da autoria de Maria Leal da Costa e de José Luis Hinchado, em homenagem a José Régio, imagino que no âmbito das comemorações do 50.º aniversário da morte do poeta. Será inaugurada no próximo dia 22, pelas 17h00.

De coração




Ponta Delgada (São Miguel, Açores), Agosto de 2019

Corações de Yves Decoster, artista belga radicado em São Miguel, onde já pintou umas centenas, desde 2011.







Rocio (2)






Portalegre, Dezembro de 2020