A linha que nos separa (I)
Era inevitável: vivendo junto à raia, mais cedo ou mais tarde acabaria a tropeçar neles. Fotografaria o primeiro, como curiosidade; o segundo, porque não veria razão para não o fazer; ao terceiro, juraria que não estava a iniciar mais nenhuma; o quarto, seria obtido numa troca de cromos.
Este foi mesmo o primeiro, encontrado, por acaso, no caminho de Alburquerque para Ouguela (Campo Maior), em Março do ano passado. Faz parte do troço descrito no artigo 22.º do Tratado de Lisboa (não é esse, é o de 1864, também conhecido como Tratado de Limites), que vem definir a fronteira entre o Pego da Negra e o Marco de Badajoz, assim como a partilha dos territórios das contendas de Arronches e de Ouguela.
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