Fim da viagem


Monforte, Maio de 2016

Laços de família (2)








Alburquerque (Badajoz, Espanha), Maio de 2016

Laços de família






Alter do Chão, Abril de 2016




Portalegre, Maio de 2016

Fonte do Outeiro








Portalegre, Maio de 2016

A Fonte do Outeiro ou da Rampa do Pinheiro, apesar de não parecer, data de 1893.

Fontes de Alegrete




Fonte Nova, Alegrete (Portalegre), Maio de 2014

Encontrei a Fonte Nova (1824), há dois anos, num passeio por Alegrete. Fotografei-a, já nem sei porquê, que na altura os chafarizes não me despertavam grande atenção. Talvez o interesse tenha despontado aqui, mas depressa se perdeu, porque já nem das fotos me lembrava. Reencontrei-a há dias, enquanto procurava outra coisa qualquer. Na mesma altura, reparei que também tinha apanhado a Fonte da Carreira, mas de forma parcelar.




Fonte da Carreira, Alegrete (Portalegre), Maio de 2014

Foi então que percebi que o que me tinha prendido a atenção foram a inscrição e a placa de homenagem. Por isso não tenho a imagem completa da fonte, que tive de ir buscar a outro lado, nomeadamente ao blogue Portugal Cristalino, de José Manuel Amaral:


Fonte da Carreira, Alegrete (Portalegre), Maio de 2016
(pormenor de imagem retirada daqui)


Apercebi-me igualmente da variabilidade cromática dos monumentos de Alegrete, que eu já tinha documentado aqui. Ao que parece, em cada restauro da pintura, muda a cor dos contornos: já os conheci azuis e amarelos; este fim-de-semana, vi uma foto da Igreja Matriz e da Torre do Relógio com os contornos, aparentemente, vermelhos! Tenho de tirar isso a limpo.

De Portalegre cantando










Portalegre, Maio de 2016

O Grupo de Cante Os Lagóias a actuar nas comemorações do Dia da Cidade. Também aqui, em actuação do mês passado, interpretando a "Canção de Portalegre", com poema de José Régio:

De Portalegre cantando
Meu canto é doce é amargo
Já sinto os olhos turvando
Já sinto o peito mais largo

Ai torres da velha Sé
Ai muros do burgo estreito
Sempre vos rezo com fé
Se me levanto ou me deito

O céu das tardes compridas
Parece que vai baixando
E as torres são mãos erguidas
Que quase lhe estão tocando

Ao longe se perde o olhar
Nas névoas dos horizontes
E a terra parece o mar
Parecem ondas os montes

Em cada ruela estreita
Casas pobres e opulentas
Meu gosto nenhuma enjeita
Todas são minhas parentas

Olhei da serra a cidade
Tão branca, estreita e comprida
Fez-me alegria e saudade
Assim de noiva vestida

Sorrateiros




Granada (Espanha), Março de 2008


Avis, Maio de 2016


Portalegre, Maio de 2016

Lembrei-me dos gatos de Granada, quando me cruzei com um em Avis. O galo de Portalegre, dissimulado num muro baixo, deixou-me a pensar na quantidade de figuras clandestinas que deverão andar por aí.

Balada do vento



Não gosto de aerogeradores, aquelas ventoinhas gigantescas que nos rasgam as paisagens e estreitam o horizonte. São uma espécie invasora que, mal damos por isso, se instala à nossa volta sem pedir licença.
Vi desfear a costa de Torres Vedras e os altos do Douro, vi campos deles, a perder de vista, nos mares da Dinamarca. Não há hoje uma elevação para onde olhemos sem encontrar, pelo menos, um. Até já a paisagem protegida da Serra de São Mamede viu o arvoredo esventrado pelas obras para instalação de quatro.
Sempre que vejo um, dá-me ganas quixotescas de investir contra ele. Mas quando me aproximo, quando contemplo aquela imensidão vertical, direita ao céu, o rodar ritmado das pás, o silvo embalador do vento, só desejo aninhar-me, enroscar-me à sua sombra e dormir como um bicho da terra.


Serra de São Mamede, Portalegre, Maio de 2015

Musas (2)








Avis, Maio de 2016

A Vénus da Casa Azul já tinha espreitado por aqui. E mais outras, aqui e aqui.

Musas














Portalegre, Maio de 2016

De vez em quando, olho para cima e lá vejo uma ou outra. Já por aqui passaram estas e mais estas, assim que me lembre. Velam por nós, lá do alto, indiferentes ao tempo e às intempéries, que as vão desfigurando.

Rapina




Avis, Maio de 2016

Cruzeiro de São João








Castelo Branco, Abril de 2016

O Cruzeiro de Castelo Branco, construído no século XVI, foi classificado como Monumento Nacional em 1910.