Lucky Luke
Desenho de Morris, texto de Goscinny, Lucky Luke: Calamity Jane, Dargaud, 1967
(edição portuguesa: Lisboa: Meribérica/Liber, 1990, p. 46).
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Desenho de Morris, texto de Goscinny, Lucky Luke: Calamity Jane, Dargaud, 1967
(edição portuguesa: Lisboa: Meribérica/Liber, 1990, p. 46).
:: Teresa O :: quarta-feira, novembro 29, 2006 0 comentário(s)
Etiquetas: Comunicação e Artes
Italo Calvino nasceu em Santiago de Las Vegas (Cuba), a 15 de Outubro de 1923, filho de pais italianos, que regressaram à Itália após o seu nascimento.
Durante a juventude foi forçado a integrar uma organização fascista chamada "Avanguardisti", participando na ocupação da Riviera Francesa.
Mudou-se para Turim, em 1941, e formou-se em Letras pela Universidade dessa cidade. Em 1943, participou no movimento anti-fascismo, alistando-se na Resistência Italiana, na Brigada Garibaldi. Foi um dos criadores do MUL (Movimento Universitário Liberal). Mais tarde, tornou-se membro do Partido Comunista Italiano, o qual abandonou em 1957, aquando da insurreição húngara. A sua carta de renúncia ficou famosa, bem como os relatos que escreveu aquando da sua visita à União Soviética.
Escreveu para diversos jornais e revistas entre os quais L'Unità, Il Politecnico, Rinascita (revista comunista), Il Contemporaneo (um jornal semanal marxista) e Italia Domani. Trabalhou na editora Einaudi como responsável por volumes literários.
Teve um contacto frequente com o mundo académico, nomeadamente na Universidade de Sorbonne (na qual conheceu Roland Barthes) e na Universidade de Urbino. Deslocou-se a várias cidades do mundo para dar palestras e recebeu inúmeros prémios, como a "Légion d'Honneur", em França, e o "Austrian State Prize for European Literature". Foi ainda feito membro honorário da Academia Americana.
Em 1985, Calvino faleceu em Sienna, no hospital de Santa Maria della Scala, vítima de acidente vascular cerebral.
Italo Calvino (foto de Denis Gibier)
Italo Calvino é considerado um dos escritores mais notáveis do século XX, contando-se entre as suas obras O Atalho dos Ninhos de Aranha (1947), Fábulas Italianas (1956), uma trilogia denominada Os Nossos Antepassados, constituída por O Visconde Cortado ao Meio (1952), O Barão Trepador (1957) e O Cavaleiro Inexistente (1959). É ainda de ressalvar as obras Amores Difíceis (1970) e As Cidades Invisíveis (1972). Este livro explora os limites da imaginação, através da descrição de cidades que é feita pelo narrador, o viajante italiano Marco Polo, nas suas conversas com Kublai Khan, Imperador da Mongólia. Discutem-se nesta obra uma grande variedade de tópicos, como a linguística e a condição humana.
Marco Polo
Marco Polo nasceu em Veneza, em 1254.
Em 1259, o pai de Marco Polo, que era comerciante, organizou uma expedição para buscar seda, pérolas, pedras preciosas e especiarias. Foi então que Marco Polo começou a sonhar com viagens pelo mundo.
Tinha apenas cinco anos quando o pai partiu nessa expedição, que durou cerca de 12 anos. Todos pensavam que o pai de Marco Polo tinha morrido e a mãe dele morreu de tristeza, achando que o marido estava morto. Mas, quando Marco Polo tinha quinze anos, o pai voltou com a promessa que o levaria na próxima viagem, que veio a concretizar-se em 1271.
Juntamente com o seu pai, Nicolau Polo, e o seu tio, Maffeo, Marco Polo foi um dos primeiros ocidentais a percorrer a rota da Seda. Dirigiram-se à corte do rei mongol Kublai Khan e, a seu serviço, percorreram a Tartária, a China e a Indochina.
Depois de regressarem a Veneza, por volta de 1295, Marco comandou um grupo na guerra contra Génova, acabando por ficar prisioneiro, em 1298. Durante o cativeiro, ditou as suas aventuras de viagem a outro prisioneiro, chamado Rusticiano de Pisa, acabando estas por serem traduzidas para latim, em 1315, pelo frei Francisco Pipino.
O relato detalhado das suas viagens pelo Oriente, incluindo a China, foi durante muito tempo uma das poucas informações sobre a Ásia no Ocidente. A primeira tradução em português só foi impressa em 1502.
Em 1300, quando completou 46 anos, Marco Polo voltou para Veneza. Um anos depois casou-se com Donata com quem teve três filhas.
Marco Polo morreu em sua casa, em Janeiro de 1324, com quase 70 anos, sendo enterrado na Igreja de San Lorenzo.
Kublai Khan
Kublai Khan (23 de Setembro de 1215 - 18 de Fevereiro de 1294) foi o conquistador mongol responsável pela dominação total e reunificação da China, fundando a Dinastia Yuan. Kublai mostrou-se um administrador capaz para os padrões mongóis, mas insuficiente para os padrões chineses. Desde a juventude fora treinado nas artes da guerra, cresceu adquirindo modos e gostos chineses. Ao contrário dos tradicionais líderes tribais mongóis, Kublai era culto, alfabetizado, e moldava-se com facilidade aos métodos estrangeiros, o que o tornou um político tão hábil como guerreiro.
Com o passar do tempo, Kublai procurou estimular políticas que esbarraram na total inexperiência dos mongóis e a sua ineficiência era vista com maus olhos pelos chineses. Apesar da rejeição popular, Kublai via-se um legítimo chinês e considerava-se como "um filho do céu".
A opulência de Kublai e da sua corte impressionou o jovem italiano Marco Polo, que foi contratado por Kublai, por 17 anos, como embaixador do império e que lhe relatou tudo o que vira. As histórias de Marco Polo trouxeram à Europa os relatos mais ricos da nação mais avançada do mundo na época.
A pressão interna na China aumentava, provocada pelo descontentamento dos chineses conquistados, que exigiam a eleição de um novo Cã. Kublai foi assim forçado a desviar a atenção dos problemas económicos e procurou expandir a sua esfera de influência. Sempre olhara para o Japão como uma possível fonte de riqueza e para os japoneses como um povo atrasado, fácil de ser conquistado. Em 1274, lançou ao mar numerosos navios chineses e arqueiros mongóis, mas a missão foi um fracasso, devido ao tufão que se abateu sobre o mar do Japão, a que os japoneses chamaram Kamikase, "vento divino", pois livrara-os de uma invasão.
Kublai morreu em 1294, aos 79 anos, e apesar das desventuras ficou conhecido por feitos notáveis, como a reabertura e a reforma das rotas comerciais em direcção à China e das vias de comunicação interna, além da própria reunificação do Império.
Marco Polo na corte de Kublai Khan
Trabalhos de pesquisa e síntese de, respectivamente, Paula Gouveia, Magali Sophie Pinto e Andreia Ascenção.
Fontes:
"Invisible Cities". Wikipedia (en).
"Italo Calvino". Wikipedia (en).
"Kublai Khan". Wikipedia (en).
"Kublai Khan". Wikipédia (pt).
"Marco Polo". Diciopédia, CD-ROM, Porto: Porto Editora [s.d.].
"Marco Polo". Wikipedia (en).
"Marco Polo". Wikipédia (pt).
Alguns textos de As Cidades Invisíveis:
[ As cidades e a memória. 1. | As cidades e o nome. 4. | As cidades e os sinais. 1. ]
:: Teresa O :: segunda-feira, novembro 27, 2006 0 comentário(s)
Etiquetas: Comunicação e Artes, Contribuições
"Diálogo de Vanguardas" (ou "Diálogos de Vanguarda", como, curiosamente, surge em alguma documentação alusiva ao evento) é uma grande exposição da obra de Amadeo de Souza-Cardoso, cruzada com a de 36 artistas internacionais seus contemporâneos, num total de cerca de 260 obras.
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918) viveu em Paris, entre 1906 e 1914, período durante o qual produziu uma parte significativa da sua obra, a que se referia nos seguintes termos:
«Eu não sigo escola alguma. As escolas morreram. Nós, os novos, só procuramos agora a originalidade. Sou impressionista, cubista, futurista, abstraccionista? De tudo um pouco» (entrevista ao jornal O Dia, 04/12/1916).Variou freneticamente entre escolas e técnicas diferentes e deixou obra considerável, apesar da sua morte prematura.
:: Teresa O :: sexta-feira, novembro 24, 2006 1 comentário(s)
Etiquetas: Área Metropolitana de Lisboa, Comunicação e Artes, Lisboa, Portugal
:: Teresa O :: sábado, novembro 11, 2006 0 comentário(s)
'What's that line for?'
'That line? You might say that this line here is a history of my life up till now.'
'Anyway, that's how I got my direction and all.'
'Direction?'
'Oh sure! If you don't have a direction you just keep going round in circles.'
Marilyn Monroe e Eileen Heckart, no filme de Joshua Logan, Bus Stop,
Twentieth Century Fox Film Corporation, 1956.
:: Teresa O :: sábado, novembro 04, 2006 0 comentário(s)
Etiquetas: Comunicação e Artes
La imagen es un lugar perverso. En ella se detiene todo aquello que ha de irse. La imagen suspende el curso, lo entorpece, nos entorpece. (Chantal Maillard) |