Viagens do meu irmão\Marraquexe 2008 (I)
Bab Agnaou, a mais antiga das 19 portas da cidade (séc. XII)
Entre Fevereiro e Março, o Nuno e a Ana deram um pulinho a Marraquexe. No regresso, as descrições, os comentários, as fotos e as comparações. Foi curioso constatar que, 16 anos depois, a cidade pôde deixar impressões tão diferentes. O Nuno falou-me de preços exorbitantes (uma Coca-Cola ou uma garrafa de água a mais de 5 euros, clubes nocturnos e discotecas -- como o Pacha -- que pediam 50 euros à entrada e 10 por uma cerveja), taxistas vigaristas (também conheci um, mas foi só um), guias antipáticos, impositivos e caríssimos, património degradado, ruas sujas, tudo muito sujo. Fiquei estupefacta. Talvez o meu irmão tivesse expectativas diferentes das minhas, talvez muita coisa tenha mudado entretanto. De qualquer forma, com o sol a ajudar, as fotos saíram larocas e com um poder metonímico inegável.
Minarete da mesquita da Koutoubia (ou Kutubia) (séc. XII)
À porta de uma mesquita (no meu tempo,
os estrangeiros nem se podiam aproximar da rua)
Mercado na Praça Jamaâ El Fna
Vendedores de água, em Jamaâ El Fna
Palácio dos Congressos, na Avenida Mohammed VI
Túmulos Saadianos (séc. XVI)
Entretanto, ao pesquisar mais um pouco sobre Marraquexe, encontrei este site, interessante, com bastantes fotos, que me despertou a curiosidade sobre a tal localidade no Atlas Superior cujo mercado visitei. Lembro-me de muito pouco, sobretudo do enjoo que me provocaram as curvas da estrada. Agora estou particularmente interessada em identificar a aldeia, de cujo nome não tinha a menor pista. De momento, inclino-me para Amizmiz, mas vou tentar confirmar.
Fotos de Nuno Fadigas
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