Dá-me uma tampa
Odense (Dinamarca), Agosto de 2014
Estas foram as primeiras que me despertaram a atenção nos chãos dinamarqueses, e quis guardá-las, para as apreciar mais tarde. Só posteriormente me dei conta de que já na véspera tinha tropeçado nesta:
Svendborg (Dinamarca), Agosto de 2014
E foi muito depois que, ao folhear o álbum de fotografias, vi que esta já antes me tinha entrado pela lente dentro, de forma quase clandestina:
Hejlsminde (Dinamarca), Julho de 2014
Pronto, tinha começado mais uma. Troquei o torcicolo dos cataventos pela cifose das tampas de esgotos, sempre foi um progresso. Na verdade, as tampas não eram só de esgotos, mas de tudo o que, circulando debaixo dos nossos pés, devesse ter acesso a partir da rua: água, energias, telecomunicações. Havia-as com as armas da cidade, com personagens históricas e fictícias, com decorações delicadas, um regalo para os olhos dos velhotes. A segunda de Odense, acima, de tão polida mal deixa ver Sleipnir, o cavalo de oito patas de Odin; a outra, imagino que retrate Ask, o primeiro homem, segundo a mitologia nórdica, mas deixo para confirmar noutra altura.
Depois de Odense, passei a ver onde punha os pés (e não foi pela mesma razão que o faço em Portugal, que os cães dinamarqueses são mais civilizados). Até chegar à capital, ainda colhi estas:
Sorø (Dinamarca), Agosto de 2014
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