O meu pé de abacate










Portalegre, Setembro de 2015

O meu novo abacateiro tem crescido a olhos vistos. Agora, coloca-me um problema, porque não sei o que fazer com ele. Os irmãos mais velhos, ao contrário do que me tentaram fazer crer, não resistiram aos rigores do Inverno, no monte. A este, tenho dado mimos e estufa, um ambiente protegido que é o único que ele conhece: não tenho coragem de o enviar à sua sorte, meu pobre menino.
Por outro lado, o vaso da lúcia-lima, depois de o umbigo-de-vénus e as papoilas terem secado, alberga ainda as duas macieiras e o gerânio. Felizmente que as outras macieiras não vingaram, no vaso da hortelã, mas, entretanto, atirei umas sementes de papaia para o vaso da salsa e, em pouco tempo, tinha o espaço todo ocupado.
Vou tentar mantê-lo à minha beira, enquanto nos for possível.

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