São rosas, senhor (2)


Portalegre, Junho de 2016

Nunca liguei muito a rosas. Para dizer a verdade, nunca senti, em mais nova, o apelo das flores, sobretudo colhidas, a morrerem lentamente em água parada. Há muitos anos que me dediquei às plantas, que percebi ter mão verde, mas sem grande interesse pela floração, tanto mais que rouba força à folhagem.
três anos, dediquei o mês de Maio às flores, mas, ainda assim, prestei mais atenção às silvestres, sobretudo às pequenas e aparentemente insignificantes. Apareceram algumas rosas, lá pelo meio, é verdade, mas sem grande convicção.
Este Primavera, nem sei bem porquê, foram as rosas que me chamaram a atenção. Devo estar a ir para velha, é isso. Pelo menos, já sei o que quero fazer quando me reformar.













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