Heavens above (24)
Portalegre, Fevereiro de 2020
Luz de Fevereiro, em Portalegre: cinco tardes e uma manhã.
Colores de Badajoz
Badajoz (Espanha), Janeiro de 2017
Um dos lugares singulares, ou coisas curiosas de Badajoz, assim descrito e explicado: "pared construida (decorada por la empresa Badacolor) como cierre de un solar situado junto al Museo Luis de Morales, cercano a la Plaza Alta, en concreto en la calle Encarnación, esquina con calle Norte, la cual resulta muy vistosa por su colorido, y minimiza el panorama que puede verse en esta zona degradada de Badajoz, pues además sirve para evitar el paso por la calle Norte en la que existe peligro de derrumbe de un edificio".
Paineira
Moita, Setembro de 2019
No Largo Padre João Evangelista, junto à Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, descansámos à sombra de uma árvore de tronco bojudo espinhoso e copa florida. Uma breve pesquisa revelou-me que é um exemplar do género Ceiba (Mill., 1754), árvore tropical, conhecida no Brasil como paineira, popular pelas suas flores exóticas e pela produção de sumaúma (paina).
Ainda não consegui identificar a espécie, sobretudo devido ao facto de ter flores de cores diferentes, brancas e amarelas, raiadas de púrpura e rosa. Talvez seja um híbrido, mas isso fica para outra pesquisa.
ACP #145 (e uns trocos mais)
Lavos (Figueira da Foz), Dezembro de 2018
O letreiro acima foi-me amavelmente cedido por Graça Regueiras, outra entusiasta da causa, assim como este, da mesma vila de Lavos, a enquadrar no tema "falsas placas":
A autora da fotografia avança a explicação de que "provavelmente o dono da casa conhecia alguém que lhe cedeu as letras porque elas são, sem dúvida, as que o ACP utilizava". Já eu, continuo sem conseguir tirar a história a limpo. Claramente, este é um tipo de letra que foi muito popular na primeira metade do século XX, e amplamente utilizado, pelo Automóvel Clube de Portugal, pelos caminhos de ferro e por muitos particulares. O mais curioso é continuar a ser usado, cem anos depois, em imitações várias, como esta:
Castelo de Vide, Dezembro de 2018
Mais fantástica ainda é esta reprodução, datada de 2013:
Póvoa e Meadas (Castelo de Vide), Março de 2019
Não é uma imitação muito bem conseguida, como se pode ver pelo espaçamento entre os caracteres. De resto, deixa-me na dúvida se é uma criação autónoma ou se estará a substituir um letreiro já desaparecido. Isto porque quem entra na localidade pela M525 depara-se com este letreiro, com um ar muito genuíno, mas com uma disposição diferente da do que encontrei mais recentemente:
Póvoa e Meadas (Castelo de Vide), Fevereiro de 2012
Mais um mistério a desvendar!
Um São José de azulejos T3:8
Vila Franca de Xira, Julho de 2018
Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira), Abril de 2019
Constância, Agosto de 2019
Roque in Amadora
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