Heavens above (77)










Portalegre, Outubro de 2024
por aqui, por ali e mais além










Portalegre, Outubro de 2024
::
Teresa O
::
quinta-feira, outubro 31, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Efeitos de luz, Portalegre, Portugal


Portalegre, Outubro de 2024


Portalegre, Abril de 2023
::
Teresa O
::
terça-feira, outubro 29, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Portalegre, Portugal, Vistas da Penha

Cairo (Egipto), Agosto de 2024
(54) Cairo histórico (Egipto)
Porque o Cairo não é só caos e poeira, a UNESCO decidiu classificar e proteger o seu centro histórico, onde se encontram as marcas mais antigas das culturas islâmica e cristã copta. No Cairo islâmico, assume especial destaque a Cidadela de Saladino.

Salah ad-Din Yusuf ibn Ayyub, conhecido no Ocidente como Saladino, foi um grande guerreiro muçulmano de origem curda, fundador do Império Aiúbida, no século XII. Tornou-se sultão do Egipto e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge do seu poder, o seu domínio abarcava os territórios do Egipto, Líbia (Tripolitânia e Cirenaica), Palestina, Síria, Iraque, Iémen e Hejaz. A sua fortaleza no Cairo foi construída entre 1176 e 1183, no topo da colina de Al-Muqattam (ou Mokattam), e sofreu diversas alterações, ao longo dos séculos. Na primeira foto, uma vista da Cidadela, junto à actual entrada dos visitantes, pela porta Bab al-Jabal. À direita, a Burj al-Muqattam, uma torre construída, aproximadamente, em 1525, pelo governador otomano Ibrahim Paxá, Grão-Vizir (primeiro-ministro) do sultão Solimão, o Magnífico (pormenor acima).

A maior atracção turística na Cidadela é, sem dúvida, a Mesquita de Alabastro, mandada construir, de 1830 a 1848, por Muhammad Ali (Maomé Ali ou Mehmet Ali). Este foi um governador e vice-rei otomano de origem albanesa que tomou para si o poder, no decurso de quatro anos de uma guerra civil cujo episódio mais sangrento teve lugar na Cidadela: convidou todos os líderes mamelucos (consoante as fontes, entre 470 e 700) para um banquete, no dia 1 de Março de 1811; no final, quando os convidados se preparavam para sair da fortaleza, os portões foram fechados, aprisionando-os no interior, enquanto regimentos dos seus homens armados albaneses abriram fogo de cima e massacraram-nos a todos. Para culminar a derrota dos seus inimigos, mandou destruir palácios mamelucos e, sobre os seus escombros, fez construir a sua mesquita.

A Mesquita de Muhammad Ali ocupa o lugar mais alto da Cidadela: é visível de toda a cidade e dali se tem das melhores vistas. À sua frente, mas num plano inferior, pode ver-se a Mesquita de al-Nasir Muhammad (Anácer Maomé), sultão mameluco que a fez construir, em 1318, para ser a mesquita real, onde os sultões do Cairo vinham fazer as suas orações de Sexta-feira.

Ainda mais abaixo, e já extra-muros, a Mesquita-Madraça do Sultão Hasan, construída entre 1356 e 1363, por ordem de an-Nasir Hasan, outro sultão da dinastia Bahri do Sultanato Mameluco do Cairo. À sua direita, a Mesquita de Al-Rifa'i, erigida entre 1869 e 1912.

Da esplanada da Mesquita de Alabastro, pode ver-se, também, a Bab al-'Alam (Porta da Bandeira, ou Bab al-Shorta, Porta da Polícia), datada de 1830-1882, que dá hoje acesso ao Museu Nacional da Polícia.

O Aqueduto da Cidadela do Cairo (ou Aqueduto Mameluco) é um sistema de aquedutos medieval que foi inicialmente concebido e construído durante o período aiúbida (Saladino e seus sucessores), mas posteriormente reformulado por vários sultões mamelucos para expandir o fornecimento de água à Cidadela. Embora já não funcione, grande parte da estrutura ainda está de pé.A Cidadela do Cairo, além de monumentos históricos e museus, oferece um espaço privilegiado para eventos culturais, como o Festival da Cidadela de Música e Canto, que teve este ano, em Agosto, a sua 32.ª edição. Não acompanhei in situ, mas tive a oportunidade de ver em directo na televisão um espectáculo do dia 20, em que Fathy Salama e Mahmoud El-Tohamy apresentaram o projecto "Sufismo versus Modernismo". Belíssimo!
::
Teresa O
::
domingo, outubro 27, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Castelos, Egipto, Papa-unescos, Templos


Portalegre, Outubro de 2024
::
Teresa O
::
sexta-feira, outubro 25, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Placas de rua, Portalegre, Portugal




Portalegre, Outubro de 2024
Homenagem a D. Agostinho Lopes de Moura, Bispo de Portalegre, de 1953 a 1978, com busto em bronze da autoria do escultor Celestino Alves André, realizado em 1991.




Da autoria do artista e professor Hermínio Felizardo, busto de homenagem a Mouzinho da Silveira (1996) e placa com medalha comemorativa dos 150 anos da escola secundária homónima, "herdeira directa do antigo Liceu Nacional de Portalegre" (1994).
 
::
Teresa O
::
sexta-feira, outubro 18, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Colecções, Comunicação e Artes, Homenagens, Pelas paredes, Portalegre, Portugal

Portalegre, Outubro de 2024
38.ª Baja Portalegre 500.
::
Teresa O
::
quarta-feira, outubro 16, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Portalegre, Portugal



Castelo de Vide, Outubro de 2024
Podia faltar-lhe uma letra, mas não falta. O nome vem-lhe da família Bijos, nobre, de origem provavelmente espanhola, talvez judaica. Contudo, em 1668, António Carrilho Bijos identifica-se como cristão velho, no requerimento que dá abertura ao seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício.


::
Teresa O
::
segunda-feira, outubro 14, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Placas de rua, Portas e janelas, Portugal

Cairo (Egipto), Agosto de 2024
Há muito tempo, escrevi aqui um pequeno texto, intitulado "Estes romanos são loucos!", no qual reflectia sobre as diferenças culturais e sanitárias com que me ia confrontando nas minhas viagens. Vinte anos depois, considerei um segundo capítulo, mas o título pareceu-me ainda mais etnocêntrico do que antes (o Sr. Astérix que me perdoe). Assim, decidi enveredar por um conceito datado, mas capaz de abarcar todo o bricabraque que vou recolhendo.
Vem isto a propósito da minha recente viagem ao Egipto. Anteriormente, à excepção do excesso de batatas nas ementas da Europa Central, pouco houve que me surpreendesse ou incomodasse. Contudo, ao mudar abruptamente de continente e de cultura, as pequenas diferenças nos objectos do quotidiano (mesmo em ambientes Western friendly) começaram a insinuar-se e a ocupar-me tempo e atenção. E, tal como tinha sucedido no Japão, tudo principiou na casa de banho.

As duas imagens acima retratam a sanita do meu quarto de hotel no Cairo. À primeira vista, tudo normal, em forma e função, até ter reparado no orifício metálico na parede interior traseira, mesmo abaixo do rebordo. A pulga saltou detrás da orelha ao aperceber-me de uma maçaneta, do lado direito do utilizador, que não tardei a experimentar: um jacto de água, mais mecânico e elementar, mas quase tão bom como um tampo TOTO. Muito útil, num país onde a gastronomia e a água pouco potável nos proporcionam frequentes oportunidades de o apreciar.
Já em Hurgada, uma sanita idêntica era complementada por um bidé muito curioso. Em geral, é um equipamento a que dou bastante uso, em férias balneares, mais precisamente, para enxaguar fatos de banho. Porém, este causou-me desde logo estranheza, por não conseguir perceber onde ficava a saída da água: tinha um manípulo misturador, mas sem boca de torneira. Só depois reparei na peça metálica no fundo da bacia, que se transformou em géiser, a um ligeiro toque no manípulo. Foi assim que fiquei fã da sanita a jacto; já o bidé, nem me atrevi mais a dar-lhe uso.

Hurgada (Mar Vermelho, Egipto), Agosto de 2024
Outra coisa curiosa, mas esperada, foi um autocolante no tecto do quarto, no Cairo, indicando a quibla, ou seja, a direcção de Meca, para que os fiéis saibam para onde se virar durante a oração.

Já o que eu não esperava era uma diferença tão grande na forma dos algarismos. Ingenuamente, pensava que o meu desconhecimento das letras seria compensado pela familiaridade com os números árabes. Errado: o Egipto usa os algarismos arábicos orientais, bastante diferentes dos nossos. Valeram-me os poucos casos que encontrei de "transnumeração".


Cairo (Egipto), Agosto de 2024
Entre as surpresas agradáveis, conto a descoberta da Schweppes de romã, entre as muitas variedades de refrigerantes da marca. Ao que parece, já chegou também à Europa, onde ainda não me cruzei com ela. Deste Verão, no Velho Continente, só retenho a experiência desagradável de uma Coca-Cola com sabor a pipocas, na Alemanha. A evitar, a todo o custo.

Assuão (Egipto), Agosto de 2024
::
Teresa O
::
quarta-feira, outubro 02, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Egipto, Viagens interiores







Portalegre, Setembro de 2024
::
Teresa O
::
terça-feira, outubro 01, 2024
0
comentário(s)
 
 
Etiquetas: Alentejo, Efeitos de luz, Portalegre, Portugal
| La imagen es un lugar perverso. En ella se detiene todo aquello que ha de irse. La imagen suspende el curso, lo entorpece, nos entorpece. (Chantal Maillard) |