Järvet ja Metsät

Lago Saimaa

Lagos e florestas são o mais marcante na Finlândia, pelo menos no Verão. Mil, não sei se serão, mas são muitos e são muito bonitos. O lago Saimaa é o maior: um puzzle de água, ilhas, pântanos, florestas e lagos interligados. É também o mais turístico, o que não constituiu qualquer problema, visto que já lá chegámos na época baixa, mais chuvosa, é verdade, mas muito mais calma.

Helsínquia, catedral ao centro

Antes, sucumbimos aos encantos de Helsínquia, que nos prendeu mais um dia do que o planeado. Uma cidade costeira, muito marcada pela presença do mar, pontilhada por grandes parques. Gostei, em particular, do parque de Sibelius, que rodeia o monumento ao músico. Belíssimos, os reflexos do pôr-do-sol na escultura...
Uma nota também para o parque da Casa da Finlândia (Finlandia-talo), esta, da autoria de Alvar Aalto. No parque, encontrámos uma curiosa exposição sobre a arte do sol e do vento (um conjunto de esculturas com efeitos móveis e sonoros), outra de arte viva: um coelho em terra e relva (como uma escultura de areia), uma mandala de arbustos... E finlandeses que se passeavam, a pé, de patins, de bicicleta. Uma instituição local, os parques.
Monumentos: a catedral, na Praça do Senado, muito branca, muito clássica; a igreja ortodoxa (Uspenski), monumental, a maior da Europa, fora da Rússia; a igreja na rocha (Temppeliaukio); a fortaleza de Suomenlinna, uma das maiores fortalezas marítimas do mundo, classificada como património da humanidade.

Monumento a Sibelius

Selecção de museus:
> o Ateneum, museu nacional de arte, onde se destacam pinturas e desenhos de artistas finlandeses como Akseli Gallen-Kallela, Hugo Simberg, Helene Schjerfbeck, Albert Edelfelt, entre outros;
> o Museu de Arte e Design, imprescindível, uma bela mostra de design escandinavo;
> o Kiasma, museu de arte contemporânea, que deixámos por ver (o tempo não chegou para tudo...).

Lago Saimaa

E zarpámos para a região dos lagos. Ficámos sedeadas em Savonlinna, uma cidade pequena, calma e muito bem situada. O seu ex-libris é o castelo medieval de Olavinlinna (século XV), onde todos os anos, no Verão, se realiza o Festival de Ópera. Curiosos, os narizinhos das torres, que eram as instalações sanitárias da época (as águas do lago funcionavam como autoclismos).

Olavinlinna

Demos bastantes passeios pela zona dos lagos. Linda, a estrada turística de Punkaharju, com uma vista fenomenal entre lagos.
Último poiso, Lappeenranta. Um dia chuvoso, muito perto da Rússia: as vistas, o castelo, o cemitério de guerra, o memorial aos soldados finlandeses caídos em Viipuri, uma das maiores cidades da Finlândia, tomada pela União Soviética e rebaptizada como Vyborg.

Lappeenranta

E foi assim a Finlândia, sem Pai Natal, renas ou neve...

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