Desvios (II)





Santuário de Cristo-Rei, Almada, 16 de Dezembro de 2007
Na senda das setas castanhas: andava para lá ir desde o tempo em que estive aqui.
por aqui, por ali e mais além





Santuário de Cristo-Rei, Almada, 16 de Dezembro de 2007
Na senda das setas castanhas: andava para lá ir desde o tempo em que estive aqui.
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Teresa O
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segunda-feira, dezembro 24, 2007
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Etiquetas: Área Metropolitana de Lisboa, Comunicação e Artes, Desvios, Portugal, Santos
O meu colega de carteira dizia-me, há umas semanas, que aquilo de que teria mais saudades se saísse de Portalegre era o pôr-do-sol.
Também por aqui os efeitos da luz da tarde merecem destaque. De momento, impressões do poente num dia de neblina.



Portalegre, 2 de Dezembro de 2007
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Teresa O
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sexta-feira, dezembro 21, 2007
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Etiquetas: Alentejo, Efeitos de luz, Portalegre, Portugal
Nasci num país sem auto-estradas, onde qualquer deslocação entre dois pontos se fazia esmiuçando cada curva, passagem de nível e adro de igreja, por entre tractores agrícolas, florestas, campos de trigo, montes, vales, aldeias, velhotes ao sol e miúdos a jogarem à bola. Nasci num país onde também não havia muitos automóveis e onde as pessoas também não se deslocavam assim tanto. Cresci numa zona onde os pais que não trabalhavam nas fábricas da vizinhança apanhavam diariamente o comboio suburbano para a cidade e, nos fins-de-semana, davam brilho ao carro (os que o tinham), que levaria a família para a terra nas férias.
Por tudo isto, cada viagem era uma epopeia. Lembro-me daquela, em Agosto de 1977, que nos levou de urgência até aos confins de Trás-os-Montes, quatro adultos, um quase adulto e duas crianças, dentro do Ford Cortina do meu tio. Cerca de treze horas entre a Amadora e Vila Verde da Raia, metendo o nariz em cada localidade intermédia; um engarrafamento fenomenal dentro de Coimbra, devido aos incêndios que grassavam na periferia; a paragem para comprar o jornal, que nos informou da morte do Elvis, na véspera, assunto para o resto da viagem e notícia para dar à chegada; as curvas; as pausas para eu vomitar.
E daqueloutra corrida, no Verão de 1990, entre Tavira e Faro, pelos meandros da N125, a perder, semáforo após semáforo, as esperanças de conseguir apanhar o comboio rápido para Lisboa.
Foi por tudo isto, também, que, quando em Julho de 1989 rumei a Paris, de autocarro, tinha a ilusão pueril de ver desfilar na janela catedrais góticas e feiras de província. Em vez disso, muitas horas de asfalto e fugidias indicações toponímicas, que me fizeram perceber o que são auto-estradas, que, pouco depois, com os apoios comunitários, passaram também a fazer parte da nossa realidade.
O caminho mais rápido entre dois pontos, sem dúvida, e um factor de progresso. Ir mais longe o mais rápido possível, com o maior conforto e o mínimo de imprevistos. Uma limpeza futurista criada ao estilo da melhor ficção científica, como a de Júlio Verne, que nos imaginou a viajar em tubos pneumáticos. Tudo limpinho, sem impecilhos, velhotes ao sol, semáforos, miúdos, galinhas e adros de igreja. Ficam todos de fora, com as catedrais góticas, os castelos, as esplanadas com vista e os turistas.
Mas, às vezes, é difícil resistir aos apelos dos sinais de indicação turística e é então que vale mesmo a pena descarrilar e aproveitar uns momentos de desvio.



Castelo de Almourol, 3 de Novembro de 2007
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Teresa O
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quinta-feira, dezembro 20, 2007
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Etiquetas: Castelos, Desvios, Monumento Nacional, Portugal, Ribatejo, Viagens interiores

10 de Novembro de 2007, Vaiamonte
20 de Novembro de 2007, Portalegre
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Teresa O
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terça-feira, dezembro 18, 2007
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Etiquetas: Alentejo, Portalegre, Portugal

Parque das Nações, Lisboa
Feriados. Já nem me lembro quantos houve este ano, nem como os aproveitei. Insisto, teimosamente, em esquecer que o próximo mês só tem cerca de quinze dias de trabalho e que traz um dos períodos de interrupção lectiva (vulgo férias) mais ansiados e merecidos do ano. Relevante, a crueldade de um calendário que dissolve dois dias de santo descanso em idêntico número de fins-de-semana anónimos, sem história, aposto que com chuva.
O último ainda o recordo mais risonho, uma quinta-feira de sol a justificar um fim-de-semana prolongado. Aproveitei-o para explorar o Pavilhão do Conhecimento, um espaço que ainda não me tinha chamado suficientemente a atenção. Foi precisa a ênfase publicitária a cheiros e ruídos nojentos, e lá fui eu, confirmar com os meus próprios sentidos.
Mais palavras para quê, o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva apresenta-se a si mesmo como "um museu interactivo de ciência e tecnologia que visa tornar a Ciência mais acessível para todos, estimulando a exploração do mundo físico e a experimentação".
A exposição temporária Knojo! A Ciência Indiscreta do Corpo Humano é a nova atracção para crianças mais e menos pequenas. Aproveitei a hora de almoço, do que não me arrependo nada: cerca das 16 horas eram muitas dezenas as pessoas à espera para entrar, pelo que imagino que a possibilidade de experimentação acabasse frustrada. O módulo dos maus cheiros foi o que mais me marcou, e mais não digo.
As exposições permanentes são, porém, ainda mais marcadas pelo fascínio da descoberta e da experimentação. Explora, Vê, Faz, Aprende! e Matemática Viva brindam-nos com elipses e camas de faquir, caleidoscópios e espectros de luz, hologramas, resistências, parábolas, sons e mil e uma razões para nos perdermos no tempo e na nossa própria curiosidade. E o reencontro com o enigma favorito do meu avô, o dos cavaleiros que eu nunca tinha conseguido sentar nas respectivas montadas, que, como todos os enigmas realmente interessantes, tem uma solução demasiado simples para parecer séria.
Ainda a exposição temporária A Física no Dia-a-Dia - O Livro Vivo de Rómulo de Carvalho com as suas 73 experiências ao alcance do povo, como pretendia o autor.
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Teresa O
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terça-feira, novembro 20, 2007
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Do lado de lá, Bacoco
Do lado de cá, Alegrete
Alegrete
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Teresa O
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segunda-feira, novembro 12, 2007
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Teresa O
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segunda-feira, novembro 05, 2007
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Etiquetas: Alentejo, Árvores, Portalegre, Portugal, Vistas da Penha

28 de Outubro de 2007, São Salvador da Aramenha
28 de Outubro de 2007, São Julião
28 de Outubro de 2007, São Julião, Marvão ao fundo
5 de Outubro de 2007, Casa das Carpas, Olhos d'Água - São Salvador da Aramenha
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Teresa O
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quarta-feira, outubro 31, 2007
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Desta vez no sábado, pela barragem de Póvoa e Meadas.
Fonte Fria

Chafurdão do Vale de Cales (mais sobre chafurdões, aqui)

Barragem da Póvoa, Castelo de Vide ao fundo
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Teresa O
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sábado, outubro 27, 2007
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Teresa O
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sábado, outubro 13, 2007
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Etiquetas: Efeitos de luz, Portugal
| La imagen es un lugar perverso. En ella se detiene todo aquello que ha de irse. La imagen suspende el curso, lo entorpece, nos entorpece. (Chantal Maillard) |