Mais 365
Portalegre, Dezembro de 2016
Passaram a correr, pois foi. Objectivo atingido, calendário cumprido.
Novidades, novidades, em etiquetas, foram: Arqueologia industrial, que me permitiu organizar e completar a série Robinson e que espera por séries novas, que ainda não tive tempo de organizar; Palmeiras, que veio dar um sentido à devastação do escaravelho-vermelho; e, interesses genuinamente novos: Cruzeiros; Fontes e chafarizes; Vidrões; e a reflexão sobre a obra Fermentando, de Quique Esteban Jiménez.
No entanto, posta a pensar nisso, acho que o tópico que mais marcou o ano que teima em não findar foi a Arte de rua, que, com um aumento de 162,9 %, reflecte a minha nova paixão pelas pinturas murais e pela street art em geral (vidrões incluídos). A reboque da arte de rua, tiveram novo impulso as etiquetas Urban grey e Pelas paredes, com aumentos, respectivamente, de 98,5 e 97 %. Pensando nisso, talvez se justifique uma reconfiguração das etiquetas, ou da sua aplicação.
Outro factor determinante para o resultado final foi o zoom maravilha do meu novo equipamento, que me permitiu estender o olhar cada vez mais longe e mais alto e perscrutar pormenores que antes me passavam despercebidos, como estátuas e remates arquitectónicos variados, e configurações de telhados e águas-furtadas. Surgiram, assim, as séries, (ainda) não elevadas à categoria de etiquetas, Musas e Ângulo morto: composições improváveis, e foi alargado o acervo de Chaminés (mais 94,7 %).
Descendo à terra, cresceram as etiquetas Lampiões (mais 90,9 %), Animais (mais 74,4 %) e Homenagens (mais 52,6 %), a série Esmalte azul e a recém-surgida Um São José de azulejos.
Comparando com as previsões de há um ano, avancei com as fontes e chafarizes e com as imagens de santos, mas ainda não com o resto. Outros interesses se intrometeram, outros se intrometerão, assim vai este sítio andando. Vale o que vale, que é nada. Eu chamo-lhe a minha biografia externa.
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