Igreja de São Sebastião


Carreiras (Portalegre), Julho de 2011

A Igreja Paroquial de Carreiras, "nascida talvez sobre um santuário antigo, deverá ter sido edificada na Baixa Idade Média. Teve reconstruções em finais do século XVI e nos últimos decénios do século XVIII" (mais informação aqui).

Tinta de água (30)


Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Novembro de 2017

Cruzeiro de Algés




Algés (Oeiras), Abril de 2012

O Cruzeiro de Algés, situado junto ao Palácio Ribamar (no encontro da Rua João Chagas com a Alameda Hermano Patrone), foi construído em 1605, durante o Período Filipino. No século XIX, foi derrubado por um temporal, tendo-se partido em vários locais. O Conde de Cabral ordenou a sua reparação, que foi feita com gatos de bronze, que ainda hoje são visíveis.
No pedestal, tem uma inscrição em latim, assim traduzível: "Eis aqui a Cruz do Senhor. Fugi gentes desafectadas. Venceu o leão da tribo de Judá e a raiz de David. Aleluia! Aleluia!".

Estrada Romana do Vau


















Termas (São Pedro do Sul), Agosto de 2021

Lê-se na placa informativa que identifica o Troço de Via Romana no Vau das Caldelas:
«Esta via atravessava a região de Lafões para o lado do mar e era um troço que fazia parte da estrada romana que ligava Viseu a Águeda. Por ser antiga e transitada pelos almocreves da sardinha que abasteciam de peixe as populações do interior, ficou conhecida por "Estrada Velha" ou "Estrada do Peixe".
O troço passa do concelho de Vouzela para o de São Pedro do Sul, seguindo com uma calçada existente no lugar do Vau das Caldelas, depois na povoação das Termas pela Rua do Cimo de Vila e, atravessando o rio Vouga junto aos balneários, progredia depois pela Av. da Ponte Velha até chegar ao cruzeiro de Quintela e daí rumava a São Pedro do Sul, onde se cruzava com a via Porto-Viseu.
Por cima dela se decalcaram as vias medievais e funcionou em pleno até depois da segunda metade do século XIX.
A calçada existente, no lugar do Vau, encontra-se numa área agrária e junto ao leito do rio Vouga, facto pelo qual foi lajeada, evitando-se, assim, danos provocados pelas inundações e dando aquele carácter de durabilidade que os romanos imprimiam às suas construções.
No local pode-se ainda encontrar um marco em pedra com as armas de Portugal, que servia para delimitar o antigo couto do Banho. Igualmente, nas imediações, existe na margem direita do rio a nascente de água quente do Vau, antigamente chamada Vau das Caldelas, que pertence à concessão de captação de São Pedro do Sul.»
Trilhámos este troço quando percorremos a lindíssima Rota do Vouga.

Igreja de São Tiago




Portalegre, Maio de 2019

A Igreja Paroquial de Santiago existe, pelo menos, desde o século XIV, mas deve a sua fisionomia à reconstrução ocorrida no início do século XVI e às obras de renovação estética e de restauro realizadas nos trezentos anos que se seguiram, conservando, no entanto, a estrutura arquitectónica primitiva praticamente intacta. É uma igreja de planta longitudinal, de nave única, capela-mor, sacristia e ante-sacristia, que apresenta hoje características arquitectónicas renascentistas, maneiristas, proto-barrocas e barrocas.
Numa dependência desta igreja, o Padre Diogo Pereira de Sotto Maior concluiu, a 16 de Dezembro de 1616, a primeira parte do seu "Tratado da Cidade de Portalegre", facto que confere ao monumento uma importância particular no contexto da História local, pelo que se encontra, há cerca de um ano, em vias de classificação como Monumento de Interesse Municipal.
É conhecida na cidade, sobretudo, como Igreja dos Mortos, por aí se realizarem os velórios e missas de corpo presente e daí saírem os cortejos fúnebres, rumo ao cemitério.


Novembro de 2019

Plastic Monster Dragon












Parque das Nações, Lisboa, Agosto de 2021

Um monstro marinho de doze toneladas de garrafas de plástico, em instalação realizada pela organização Skeleton Sea para o movimento #Purify by ECO, na Doca dos Olivais, junto ao Oceanário de Lisboa, em Março de 2021.

28 meses






Portalegre, Novembro de 2021

ACP #161 e #162


Lanheses (Viana do Castelo), Julho de 2019


São Pedro do Sul, Novembro de 2014

Tanto me queixei que a colega Graça Regueiras veio em meu auxílio: o letreiro de Lanheses, que, ao que tudo indica, não se vê no Google, e o de São Pedro do Sul, que, apesar de ter percorrido a estrada de trás para a frente, não conseguia achar. Muito obrigada!

Igreja Matriz de Portimão






Portimão, Agosto de 2006

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Paroquial de Portimão, foi construída no século XV, mas vicissitudes várias, que culminaram no terramoto de 1755, fizeram com que apenas o portal gótico chegasse aos dias de hoje. Foi reconstruída no final do século XVIII, com características barrocas, como o coroamento da fachada, de grande impacto cenográfico. Está classificada como Imóvel de Interesse Público, desde 1977.

A passagem das horas




Estação ferroviária de Entrecampos, Lisboa, Janeiro de 2019

A passagem inferior pedonal oeste da estação ferroviária de Entrecampos é suficientemente abrigada e discreta para ser alvo de pichagens variadas. Foi por isso que, em 2013, a Refer encomendou à artista plástica Ângela Menezes um mural que desse nova vida à longa parede, que já fora branca. A autora desenvolveu, então, um projecto em colaboração com a fotógrafa Paula Barbosa, que consistia em entrevistar, fotografar e pintar a preto e branco, na parede, os utilizadores da passagem. No mural, de que mostrei alguns pormenores aqui, foram representadas 111 pessoas: passageiros, funcionários da estação, maquinistas dos comboios, transeuntes, habitantes do Bairro do Rego, "explorando um conceito de afinidade colectiva com o local".




4 de Novembro de 2017

Quatro anos depois, o mural estava completamente desvirtuado com novas pichagens e graffiti não autorizados. Assim, a Infraestuturas de Portugal (IP) encetou uma acção de requalificação do espaço, que incluiu novo projecto de arte urbana da autoria de Ângela Menezes, intitulado "Passagem das Horas".




















25 de Novembro de 2017

A intervenção foi desenvolvida sobre o mural realizado em 2013, perpetuando as diferentes "camadas de memória que se sobrepõem". O painel central é dominado pela frase "Viajei por mais terras do que aquelas em que toquei", retirada do poema "Passagem das horas", de Álvaro de Campos. "Nas paredes envolventes, sobre silhuetas, sobressaem extractos da obra poética de Fernando Pessoa, num exercício que procura simultaneamente ser um estímulo à participação do público, à leitura e à escrita."




Janeiro de 2019

Esta intervenção foi inaugurada no dia 12 de Dezembro de 2017. A autora pediu aos presentes que colaborassem na execução do mural, com a inscrição das suas mensagens, assim participando na construção e crescimento do mesmo.




Abril de 2019

Explica a IP: "Reflexo de sociedades que se querem cada vez mais criativas, dinâmicas e democráticas, a execução deste projecto visa também valorizar a proximidade entre as instituições e o meio cultural e artístico, fortalecendo o diálogo entre os cidadãos, e estimulando a 'apropriação' dos espaços por parte daqueles que dele usufruem, numa convivência entre serviço, funcionalidade, e manifestações artísticas".


Janeiro de 2019

Em Janeiro de 2019, esta intervenção viu-se enquadrada pela galeria ao ar livre em que consiste o projecto "A lata delas".