Água vai (7)
Ribeiro do Baco, Portalegre, Fevereiro de 2023
por aqui, por ali e mais além
Ribeiro do Baco, Portalegre, Fevereiro de 2023
:: Teresa O :: quarta-feira, fevereiro 15, 2023 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Espaços de Reflexão, Pontes, Portalegre, Portugal
Vila Viçosa, Janeiro de 2023
:: Teresa O :: terça-feira, fevereiro 14, 2023 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Alminhas, Azulejos, Colecções, Pelas paredes, Portugal
Linhares da Beira (Celorico da Beira), Agosto de 2022
Outra rua que serpenteia pela aldeia histórica de Linhares é a Rua dos Penedos. Rochedos e penhascos é o que não falta por lá, tantos que dão o nome, não só à rua, mas também às suas transversais.
Quanto a mim, entretive-me a disparar, para um lado e para o outro, de tal forma que a minha galeria mais parece uma visita virtual.
:: Teresa O :: segunda-feira, fevereiro 13, 2023 0 comentário(s)
Etiquetas: Centro, Placas de rua, Portugal
Vila Viçosa, Janeiro de 2023
Em Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição é rainha, literalmente. Em 1646, o 8.º Duque de Bragança, recentemente aclamado Rei D. João IV, ofereceu a coroa de Portugal a Santa Maria, como agradecimento pela boa campanha da Guerra da Restauração. A imagem da Santa, da Igreja do Castelo da sua vila natal, foi coroada como Rainha e Padroeira de Portugal, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição ou Imaculada Conceição. A partir desta data, mais nenhum Rei de Portugal usou a coroa na cabeça, colocando-a apenas sobre uma almofada, ao seu lado direito, em ocasiões solenes.
Segundo a tradição, a imagem da padroeira foi adquirida em Inglaterra e oferecida pelo Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira, que mandara construir a igreja após a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota, em 1385. A imagem, em pedra de ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real).
"Também em 1646, em parte por insistência de D. João IV e dos franciscanos, boa parte do corpo docente da Universidade de Coimbra jurou defender pública e particularmente que a Virgem Maria fora concebida sem mácula de pecado original (Imaculada Conceição). Posteriormente, este juramento foi estendido e aplicado a todos os futuros graduados da Universidade. (...) Em 1654, D. João IV enviou a todas as Câmaras municipais do Império Português uma cópia da inscrição comemorativa, em latim, do juramento solene prestado em 25 de Março de 1646 e ordenou que aquela inscrição fosse gravada em pedra e colocada nas portas e lugares públicos das cidades e vilas portuguesas. (...) Em 1946, no dia 25 de Março, comemorou-se o tricentenário da proclamação da Imaculada Conceição como Padroeira de Portugal, com a consagração de Portugal à Virgem Maria, Mãe de Deus."
:: Teresa O :: domingo, fevereiro 12, 2023 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Azulejos, Colecções, Painéis hagiográficos, Pelas paredes, Portugal, Santos
Łódź (Polónia), Setembro de 2006
O Novo Cemitério Judaico de Łódź foi inaugurado em 1892 e chegou a ser o maior cemitério judaico da Polónia e um dos maiores do mundo. Ocupa 44 hectares, nos quais se encontram entre 180.000 e 230.000 sepulturas identificadas, assim como valas comuns com inúmeras vítimas do gueto e do Holocausto.
Foi a nossa segunda paragem, no percurso de Turismo Tétrico, logo a seguir à Estação de Radegast.
Acima, imagens do portão do cemitério e da entrada da casa mortuária (Beit Tahara). Abaixo, mosaico no tecto abobadado do Mausoléu de Izrael Poznański, o magnata e grande industrial têxtil que, após desenvolver a indústria e a cidade, se dedicou, no final da vida, à filantropia e ao projecto daquele que é considerado o maior túmulo judaico do mundo, onde está sepultado, ao lado da esposa.
Abaixo, sepulturas modernas, com as tradicionais pedras, ali deixadas em sinal de homenagem ou recordação.
Para trás, ruas e alamedas onde se alinham milhares de sepulturas, mais ou menos conservadas, com lápides (matzeva ou matsevá) mais ou menos decoradas.
:: Teresa O :: sábado, fevereiro 11, 2023 0 comentário(s)
Caminha, Agosto de 2022
:: Teresa O :: sexta-feira, fevereiro 10, 2023 0 comentário(s)
Etiquetas: Arte de rua, Norte, Pelas paredes, Portugal
Łódź (Polónia), Setembro de 2006
O complexo fabril de Izrael Poznański foi construído entre 1872 e 1892, segundo projecto do arquitecto Hilary Majewski. Era um gigante da indústria têxtil que prestava serviço completo de processamento de algodão; ocupava quase 30 hectares e incluía: uma tecelagem, uma fiação, uma fábrica de branqueamento e acabamento, uma tinturaria, uma fábrica de impressão de tecidos e acabamento, um departamento de reparação e construção de máquinas, uma serralharia, uma fundição e um centro de operação de locomotivas a vapor, uma fábrica de gás, um quartel de bombeiros, armazéns, um desvio ferroviário e uma casa de câmbio, além do palácio do proprietário e habitações para trabalhadores.
Fotografia de Bronisław Wilkoszewski, cerca de 1895 (daqui)
O edifício principal do complexo era uma fiação de algodão de cinco andares feita de tijolos vermelhos sem reboco, ao longo da Rua Ogrodowa, construído em 1877-1878 e transformado em hotel em 2009.
A Sociedade Anónima de Produtos de Algodão Poznański em Łódź (Towarzystwo Akcyjne Wyrobów Bawełnianych I. K. Poznańskiego w Łodzi) começou por ser uma pequena empresa familiar que Izrael Poznański foi ampliando até se tornar um dos motores da cidade: em 1865, empregava 70 operários; em 1879, 426; em 1906, dava trabalho a cerca de 6.800 pessoas.
Originário de uma família desafogada de comerciantes judeus, o magnata (conhecido na cidade como um dos Reis do Algodão) gabava-se de ter começado do zero: em adolescente, recolhia sucata numa carroça miserável puxada por um cavalo velho (mais tarde, para exagerar a amplitude do seu currículo, alegava que nem cavalo tinha, que eram cães que atrelava ao carrinho). No auge da carreira, mandou construir, para si e para a sua família, um palácio e, mais tarde, o maior mausoléu judaico do mundo, onde está sepultado, ao lado da esposa.
O Palácio de Izrael Poznański, construído em 1877, também segundo projecto de Hilary Majewski, em estilo neo-renascentista francês, é conhecido como o "Louvre de Łódź". Desde 1975, alberga o Museu da Cidade; em 2015, foi incluído na Lista de Monumentos Históricos da Polónia.
Após o fim da era industrial, o complexo fabril foi adquirido por empresas estrangeiras e transformado num grande centro de comércio, artes e lazer, com 300 lojas, restaurantes, museus, discotecas, equipamentos desportivos e lúdicos (bowling, paintball, escalada, bilhar), escola de dança, cinema e um hotel. A Manufaktura foi inaugurada a 17 de Maio de 2006, pelo que, em Setembro, era ainda uma grande novidade.
:: Teresa O :: quinta-feira, fevereiro 09, 2023 0 comentário(s)
Etiquetas: Arqueologia industrial, Polónia
La imagen es un lugar perverso. En ella se detiene todo aquello que ha de irse. La imagen suspende el curso, lo entorpece, nos entorpece. (Chantal Maillard) |