Foz d'Égua


Foz d'Égua (Piódão, Arganil), Novembro de 2023

A aldeia de Foz d'Égua fica na Serra do Açor, junto à confluência das Ribeiras de Piódão e de Chãs, que aí afluem ao Rio Alvôco. No Verão, uma represa trava as águas, criando um espelho de água e propiciando uma zona balnear.
Na época baixa, as águas correm soltas e o lugar exala tranquilidade. A ver, muito xisto e lousa e as três pontes que nos permitem a passagem por entre as rochas e os cursos de água.







Windwijzers (1)


Amesterdão (Holanda), Agosto de 2023

Quando o vento sopra em Amesterdão, levanta memórias de um passado glorioso. Isto porque, a par dos galos (lá iremos), são os navios que povoam os telhados da cidade.
Acima, o cata-vento da Scheepvaarthuis, acompanhado pela bandeira nacional e pela da cidade, vermelha e negra com três cruzes de Santo André. O mesmo símbolo pode ser visto sobre o Waag, abaixo.




Outra bandeira, mais simples (aqui)

Embarcações, há-as de várias formas, como as seguintes:


Sobre a Schreierstoren (aqui)


Mesmo atrás (aqui)


Sobre o edifício da Bolsa de Valores (aqui)

No entanto, o navio mais conhecido (e o mais imponente) é o que encima o Palácio Real. Habitualmente, pode ser visto aqui, mas, em Dezembro, foi retirado para restauro e levado para o interior do palácio, onde assume, este Verão, um lugar de destaque na exposição "Hoog! Kijk omhoog. Een dak vol verhalen" ("Look up! A roof full of stories to tell"), de 29 de Junho a 22 de Setembro.


Agosto de 2023


18 de Dezembro de 2023 (foto: ANP/Alamy Live News, daqui)


18 de Dezembro de 2023 (foto: ANP/Alamy Live News, daqui)


26 de Junho de 2024, durante a antestreia para a imprensa (foto: Xinhua/RSS, daqui)

Memória futura (18)








Elvas, Julho de 2024

Monumento ao Bombeiro, da autoria do escultor João de Paula, 2001.

João de Paula nasceu a 26 de Novembro de 1963, em Elvas. Depois de ter estudado desenho e arquitectura, trabalhou alguns anos como desenhador gráfico, tendo também frequentado a Faculdade de Belas Artes de Santa Isabel, em Sevilha.
Em 1986, inicia uma nova etapa com a criação do seu próprio estilo na escultura, tendo exposto em Portugal, Espanha, Itália, Suíça e França.
Em Arronches, a obra mais conhecida de João de Paula são as esculturas da Rotunda dos Porquinhos, na saída de Arronches para Elvas.






Portalegre, Maio de 2024

Árvore(s) plantada(s) no âmbito do projecto Entre Tempos, da Cooperativa Operária Portalegrense, no Dia Mundial da Árvore de 2023 e de 2024.


Portalegre, Abril de 2024

Em Abril, cravos mil!


Lisboa, Julho de 2024

Ficou assim a fachada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, depois de mais uma acção integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

Venham pintar cravos no muro da NOVA FCSH
Em Abril, vamos encher os muros da NOVA FCSH da Av. de Berna com cravos. Convidamos toda a comunidade a deixar a sua marca celebratória dos 50 anos de democracia nos muros da faculdade, com uma pintura em stencil.
Nos dias 8, 15 e 22 de Abril, entre as 10h30 e as 12h30, venham pintar um cravo de Abril! E tragam um amigo, também.
Esta acção conta com o apoio da Galeria de Arte Urbana / Câmara Municipal de Lisboa.





Idade maior


Amadora, Julho de 2024

Ainda por aqui (por ali e mais além).

Igreja de São Quintino


Santo Quintino (Sobral de Monte Agraço), Junho de 2024

A Igreja de São Quintino, ou Igreja de Nossa Senhora da Piedade, fica na freguesia de Santo Quintino, no município de Sobral de Monte Agraço, a 40 Km Noroeste de Lisboa.

"A igreja de Santo Quintino é um dos mais belos templos de arquitectura manuelina e renascentista. Mandada construir pelo rei D. Manuel I, em 1520, é considerada Monumento Nacional desde 1910. É visitada regularmente por estudantes e turistas rendidos à diversidade artística da azulejaria, pintura e escultura que apresenta.
Este templo de assinalável qualidade estética é, hoje, o resultado de várias intervenções feitas em diferentes épocas, que combinaram várias linguagens artísticas, desde o manuelino até ao renascimento, passando por reformas barrocas do século XVIII. Estes contributos fizeram dele um verdadeiro mostruário de azulejaria e de estilos arquitectónicos e artísticos distintos. No exterior, destaca-se o pórtico, envolvido por pilastras e por um frontão triangular e o arco, enquadrado por uma composição de vários elementos decorativos de estilo manuelino e renascentista. No nicho axial, ladeado por dois medalhões com os bustos do rei D. João III e de sua esposa D. Catarina, encontrou-se, em tempos, a antiga imagem de Santa Maria de Monte Agraço. Do lado direito do pórtico é percetível uma porta em arco quebrado entaipado que tudo indica ter pertencido a um anterior templo medieval, provavelmente dedicada ao culto de Santa Maria de Monte Agraço.
No seu interior, merecem um olhar atento os grandes painéis de azulejo do século XVII (silhar superior) e do século XVIII (silhar inferior) com um característico motivo de albarradas; os azulejos hispano-mouriscos da capela-mor e da capela de S. Pedro; a imagem da Nossa Senhora da Piedade, padroeira da Igreja; e, do período quinhentista, o invulgar púlpito de pedra; as imagens de Santo Quintino e de S. Pedro; o baptistério, um dos mais harmoniosos exemplares quinhentistas, da autoria de Simão Correia; e as cinco tábuas do início do maneirismo nacional, atribuídas ao Mestre de S. Quintino, e que são o que resta do desmembramento do retábulo maneirista da igreja."


"O portal principal é perifericamente delimitado por 2 pilastras sobre bases prismáticas quadrangulares, lavradas em meio-relevo nas 3 faces com grotescos dispostos verticalmente em candelabro, compondo-se de figuras fantásticas e semi-antropomórficas, flores e enrolamentos vegetalistas estilizados, golfinhos, aves, trifrontes, taças, cartelas, máscaras e meninos alados músicos. Encimam as pilastras capitéis quadrangulares com decoração de esferas e folhas, onde assentam pináculos vegetalistas e antropomórficos (cabeças aladas), superiormente torsos e rematados por florões. Dos capitéis arranca moldura superior do pórtico, em frontão angular, formando espécie de gablete decorado no extradorso com cogulhos de acanto. No vértice inscreve-se baldaquino que abriga imagem de vulto de Nossa Senhora da Piedade com o Menino sobre mísula vegetalista com 3 máscaras. O vão do portal é emoldurado por colunelos lisos sobre bases facetadas com capitéis vegetalistas, que superiormente formam arcos conopiais de segmentos interrompidos e vértices rematados por florões, sendo o inferior decorado com flores em botão e o superior sobreposto por arco trilobado de intradorso rendilhado e provido de contracurvas no extradorso, formando losangos curvilíneos rematados por florões onde se inscrevem rosetas quadrangulares. A arquivolta, sobre bases cilíndricas com cabeças aladas, é igualmente decorada com grotescos: figuras fantásticas, aves, putti, volutas, cornucópias, taças, golfinhos e 2 cabeças aladas cujas asas se unem no fecho. Nas enjuntas do arco, sob o gablete, 2 medalhões circulares de moldura vegetalista com bustos (feminino à esq. e masculino à dir.)."










"Na fachada principal, à direita do portal, um arco quebrado cego de moldura chanfrada sem qualquer função aparente em termos estruturais ou de acesso ao interior, aponta para um testemunho arquitectónico da existência de uma igreja anterior à campanha de obras manuelina, sendo que as Inquirições de D. Afonso III e as Visitações do século XIV referem uma igreja de Santa Maria de Monte Agraço cuja localização se desconhece, e que um alvará de D. Manuel autorizava a prática de festas "como antigamente se costumava fazer". Provável vestígio de templo precedente do manuelino são 3 capitéis do período românico-gótico encontrados no terreno circundante e arrumados no interior da igreja."
Sabe-se que, neste local, "se instalaram alguns franceses desde o reinado de D. Afonso Henriques até ao de D. Dinis, com eles trazendo o culto de S. Quintino, de origem e devoção francesa, sendo esta a única freguesia portuguesa que tem como orago este santo, emparelhando com o de Nossa Senhora da Piedade".



Quanto ao mais, é uma "igreja paroquial de características rurais de planta longitudinal de 3 naves escalonadas divididas por arcos formeiros a pleno centro sobre colunas, e cabeceira tripla comunicante, de influência mendicante".






"Planta longitudinal composta por corpo da igreja rectangular de 3 naves, cabeceira de 3 capelas escalonadas e comunicantes. A Norte, torre sineira quadrangular e capela adossada, a Norte e Sul. Massa horizontalizante de volumes articulados cobertos por telhados de 1, 2 e 3 águas. Frontespício orientado rematado em empena, tendo ao centro pórtico de arco conopial entre pilastras decoradas com grotescos unidas superiormente por espécie de gablete e encimado por óculo; à direita vão cego de arco quebrado. Torre de 2 registos com 4 sineiras de arco pleno, rematada por cúpula bolbosa entre fogaréus. Fachada Sul com 3 janelas, uma delas cega, e corpo da capela lateral. Cabeceira com janelas e fresta, coroada por platibanda, sendo a ábside reforçada por contrafortes postos em oblíquo, escalonados. Na fachada lateral Norte corpo da capela lateral com 2 janelas e portal em arco conopial no corpo da igreja."
Desta vez, não entrei.