On the road again
A6, entre Évora e Estremoz, Novembro de 2024
IP2, entre Estremoz e Portalegre, Novembro de 2024
por aqui, por ali e mais além
A6, entre Évora e Estremoz, Novembro de 2024
IP2, entre Estremoz e Portalegre, Novembro de 2024
:: Teresa O :: terça-feira, novembro 05, 2024 0 comentário(s)
Portalegre, Outubro de 2024
No dia 27 de outubro de 2022, foi inaugurada, na rotunda de acesso à Zona Industrial, junto ao Campo da Feira, na Estrada Nacional 246, uma homenagem a José Megre, considerado o "pai" da Baja Portalegre. A homenagem consistiu na atribuição do seu nome à rotunda, na qual foi instalado um conjunto escultórico, da autoria de Luís Félix (artista de quem já tinha falado aqui).
"A peça artística que agora marca uma das entradas da cidade consiste numa composição simbólica que junta o todo o terreno, motores, cidade, campo, a região e José Megre."
:: Teresa O :: domingo, novembro 03, 2024 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Colecções, Comunicação e Artes, Homenagens, Portalegre, Portugal
Portalegre, Outubro de 2024
:: Teresa O :: sábado, novembro 02, 2024 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Espaços de Reflexão, Portalegre, Portugal
Cairo (Egipto), Agosto de 2024
Considerado o fundador do Egipto moderno, Muhammad Ali (4 de Março de 1769 - 2 de Agosto de 1849) foi o comandante militar de uma força otomana albanesa enviada para recuperar o Egipto da ocupação francesa. Após a retirada de Napoleão, Muhammad Ali subiu ao poder através de uma série de manobras políticas e, em 1805, foi nomeado Váli (governador) do Egipto e obteve o título de Paxá, governando o país de 1805 a 1848. Por meio de uma violenta purga dos mamelucos, consolidou o seu governo e encerrou definitivamente o domínio destes sobre o Egipto. Apostou fortemente na modernização do exército, para defender e expandir o seu reino, tendo-se envolvido em (e desencadeado) muitas guerras. No auge do seu poder, controlava o Egipto, o Sudão, o Hejaz, o Levante, Creta e partes da Grécia. Embora não tenha alcançado a independência formal do país, durante a sua vida, conseguiu considerável autonomia em relação ao Império Otomano e estabeleceu a sua descendência como governante do Egipto e do Sudão, durante quase 150 anos, o que tornou o Egipto um estado independente de facto. Fundou, assim, a dinastia alauíta, a última família reinante no Egipto e Sudão, entre 1805 e 1953.
Baixo relevo na parede da Esquadra de Antiguidades da Polícia do Cairo, na Cidadela (aqui), com a representação de Muhammad Ali (baseada no retrato de Jean-François Portaels, de 1847) e da sua Mesquita, encimada pelo símbolo da Polícia Egípcia, com a Águia de Saladino.
Erigida no cume da Cidadela de Saladino, no local onde se situavam os palácios mamelucos, é a mesquita mais visível do Cairo. Possui uma cúpula central rodeada por quatro cúpulas pequenas e quatro semicirculares, ou meias-cúpulas, todas revestidas a chumbo. A planta do edifício é quadrada, medindo 41x41 metros, a cúpula central tem 21 metros de diâmetro e a altura do edifício é de 52 metros. Os seus minaretes gémeos são os mais altos de todo o Egipto, atingindo cada um uma altura de cerca de 84 metros.
O principal material de construção da mesquita é o calcário, provavelmente, proveniente das Grandes Pirâmides de Gizé. Contudo, é conhecida como "Mesquita de Alabastro", em referência aos painéis de alabastro que revestem as paredes interiores e exteriores, do piso inferior e do pátio, até uma altura de 11,3 metros. Os painéis de alabastro das paredes superiores foram retirados e utilizados nos palácios de Abbas I, antes da conclusão da mesquita. As paredes despojadas foram revestidas com madeira pintada para parecer mármore.
O projecto da mesquita foi, segundo algumas fontes, confiado a um arquiteto grego de origem bósnia (ou turco), Yusuf Buchnaq. Auxiliado por um engenheiro egípcio chamado Ali Hussayn, delineou planos para um edifício inspirado nas grandes mesquitas imperiais de Istambul, e mais concretamente na Mesquita Azul, com a qual existem muitas semelhanças. A mesquita foi construída ao estilo turco otomano, consistindo num pátio aberto (sahn) e numa sala de orações. Embora existam três acessos de cada lado do pátio, a entrada é feita habitualmente pelo portão nordeste.
A sala de orações é espaçosa e desobstruída: como as orações são feitas sobre tapetes, não há bancos nem genuflexórios a atravancarem a circulação. Além disso, a utilização de dois níveis de cúpulas proporciona uma sensação de espaço muito maior do que realmente existe. A cúpula central ergue-se sobre quatro arcos assentes em pilares colossais; existem quatro cúpulas semicirculares, em redor da cúpula central, e quatro cúpulas mais pequenas e pouco profundas, nos cantos. As cúpulas são pintadas e embelezadas com motivos em relevo. A mesquita tem ainda a particularidade de possuir dois mimbares (púlpitos): o original é feito em madeira de cedro entalhada, dourada e decorada a verde; o outro, de alabastro, foi uma adição posterior, executada a pedido do rei Farouk.
Junto à entrada, do lado direito, encontra-se o túmulo de Muhammad Ali, esculpido em mármore de Carrara e rodeado por uma grade de bronze, realizada no final do século XIX. O corpo foi para aqui transferido, quando a mesquita foi concluída, em 1857.
:: Teresa O :: sexta-feira, novembro 01, 2024 0 comentário(s)
Etiquetas: Egipto, Papa-unescos, Templos
Portalegre, Outubro de 2024
:: Teresa O :: quinta-feira, outubro 31, 2024 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Efeitos de luz, Portalegre, Portugal
Portalegre, Outubro de 2024
Portalegre, Abril de 2023
:: Teresa O :: terça-feira, outubro 29, 2024 0 comentário(s)
Etiquetas: Alentejo, Portalegre, Portugal, Vistas da Penha
Cairo (Egipto), Agosto de 2024
(54) Cairo histórico (Egipto)
Porque o Cairo não é só caos e poeira, a UNESCO decidiu classificar e proteger o seu centro histórico, onde se encontram as marcas mais antigas das culturas islâmica e cristã copta. No Cairo islâmico, assume especial destaque a Cidadela de Saladino.
Salah ad-Din Yusuf ibn Ayyub, conhecido no Ocidente como Saladino, foi um grande guerreiro muçulmano de origem curda, fundador do Império Aiúbida, no século XII. Tornou-se sultão do Egipto e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge do seu poder, o seu domínio abarcava os territórios do Egipto, Líbia (Tripolitânia e Cirenaica), Palestina, Síria, Iraque, Iémen e Hejaz. A sua fortaleza no Cairo foi construída entre 1176 e 1183, no topo da colina de Al-Muqattam (ou Mokattam), e sofreu diversas alterações, ao longo dos séculos. Na primeira foto, uma vista da Cidadela, junto à actual entrada dos visitantes, pela porta Bab al-Jabal. À direita, a Burj al-Muqattam, uma torre construída, aproximadamente, em 1525, pelo governador otomano Ibrahim Paxá, Grão-Vizir (primeiro-ministro) do sultão Solimão, o Magnífico (pormenor acima).
A maior atracção turística na Cidadela é, sem dúvida, a Mesquita de Alabastro, mandada construir, de 1830 a 1848, por Muhammad Ali (Maomé Ali ou Mehmet Ali). Este foi um governador e vice-rei otomano de origem albanesa que tomou para si o poder, no decurso de quatro anos de uma guerra civil cujo episódio mais sangrento teve lugar na Cidadela: convidou todos os líderes mamelucos (consoante as fontes, entre 470 e 700) para um banquete, no dia 1 de Março de 1811; no final, quando os convidados se preparavam para sair da fortaleza, os portões foram fechados, aprisionando-os no interior, enquanto regimentos dos seus homens armados albaneses abriram fogo de cima e massacraram-nos a todos. Para culminar a derrota dos seus inimigos, mandou destruir palácios mamelucos e, sobre os seus escombros, fez construir a sua mesquita.
A Mesquita de Muhammad Ali ocupa o lugar mais alto da Cidadela: é visível de toda a cidade e dali se tem das melhores vistas. À sua frente, mas num plano inferior, pode ver-se a Mesquita de al-Nasir Muhammad (Anácer Maomé), sultão mameluco que a fez construir, em 1318, para ser a mesquita real, onde os sultões do Cairo vinham fazer as suas orações de Sexta-feira.
Ainda mais abaixo, e já extra-muros, a Mesquita-Madraça do Sultão Hasan, construída entre 1356 e 1363, por ordem de an-Nasir Hasan, outro sultão da dinastia Bahri do Sultanato Mameluco do Cairo. À sua direita, a Mesquita de Al-Rifa'i, erigida entre 1869 e 1912.
Da esplanada da Mesquita de Alabastro, pode ver-se, também, a Bab al-'Alam (Porta da Bandeira, ou Bab al-Shorta, Porta da Polícia), datada de 1830-1882, que dá hoje acesso ao Museu Nacional da Polícia.
O Aqueduto da Cidadela do Cairo (ou Aqueduto Mameluco) é um sistema de aquedutos medieval que foi inicialmente concebido e construído durante o período aiúbida (Saladino e seus sucessores), mas posteriormente reformulado por vários sultões mamelucos para expandir o fornecimento de água à Cidadela. Embora já não funcione, grande parte da estrutura ainda está de pé.A Cidadela do Cairo, além de monumentos históricos e museus, oferece um espaço privilegiado para eventos culturais, como o Festival da Cidadela de Música e Canto, que teve este ano, em Agosto, a sua 32.ª edição. Não acompanhei in situ, mas tive a oportunidade de ver em directo na televisão um espectáculo do dia 20, em que Fathy Salama e Mahmoud El-Tohamy apresentaram o projecto "Sufismo versus Modernismo". Belíssimo!
:: Teresa O :: domingo, outubro 27, 2024 0 comentário(s)
Etiquetas: Castelos, Egipto, Papa-unescos, Templos
La imagen es un lugar perverso. En ella se detiene todo aquello que ha de irse. La imagen suspende el curso, lo entorpece, nos entorpece. (Chantal Maillard) |