Esta Lisboa que eu amo
Lisboa, Julho de 2015
Foi no Sábado passado que passei uma boa parte do dia a passear em Lisboa. A bem dizer, no último mês, entre trabalho e lazer, tenho aproveitado para passear bastante por Lisboa, como já não o fazia há muito tempo. Tanto, que me espanto com as novidades, que me fazem sentir uma provinciana.
No início do mês, foi uma caminhada, entre o Chiado e a Graça, passando pelo Carmo e pela Baixa e atravessando a Mouraria. Ele foi o novo jardim junto às ruínas do Carmo, o Terreiro do Paço renovado, o elevador do Castelo, com os seus novos miradouros e esplanadas, o novo jardim da encosta do Monte. Só novidades!
No Sábado, começou-se no Cais das Colunas (desta vez, a maré estava alta, e o cheiro suportável), a nova atracção do Terreiro do Paço, agora até com praia para turistas. Depois, "Josefa de Óbidos e a Invenção do Barroco Português", no MNAA; miradouro do Arco da Rua Augusta; Festival ao Largo, em frente ao São Carlos; fogo de artifício no Terreiro do Paço, para celebrar os 80 anos do INATEL. E, surpresa, noite fora, um mar de gente pela Rua Augusta e Rossio, com que eu tive de me debater, para conseguir apanhar o comboio da meia-noite. Ele eram bares, esplanadas, lojas abertas... Onde está a Baixa soturna, deserta a partir das 7?
Gostei muito desta Lisboa, mais bonita, mais animada, mais cosmopolita.
P.S.: Este texto poderia ter sido escrito hoje, que não lhe mudaria muitas vírgulas, mas não, andava para aqui perdido há dois anos. O que são as coisas!
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