Resistência


Amarante, Agosto de 2018

O Solar dos Magalhães foi consumido pelo fogo, em 1809, durante a segunda invasão francesa. Conta-se que, por cada dia que a resistência à ocupação atrasava a passagem pela Ponte de São Gonçalo, a caminho de Vila Real, o General Loison retaliava incendiando uma casa nobre. Ao contrário das outras, a dos Magalhães manteve-se em ruínas até aos dias de hoje, funcionando como um símbolo da resistência aos invasores.
Recentemente, foi anunciado um projecto de recuperação das ruínas e do espaço envolvente, assinado pelo arquitecto Siza Vieira, com vista à instalação de um museu. Estima-se que o concurso público para atribuição da empreitada possa ser lançado ainda em 2018.


(imagem daqui)

As ruínas foram classificadas como Imóvel de Interesse Público, por Decreto de 1971.

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