Cairo islâmico


Cairo (Egipto), Agosto de 2024

Um passeio pelo Cairo islâmico nunca ficaria completo sem uma visita ao bazar (ou souk, em português, azoque) Khan el-Khalili. O bazar remonta a 1385, quando, no reinado de Barquq, primeiro sultão memeluco da dinastia burgida, o emir Jarkas el-Khalili construiu um grande caravançarai (ou khan, um albergue para comerciantes e, geralmente, o ponto focal de qualquer área circundante). O edifício original foi demolido pelo Sultão al-Ghuri, que o reconstruiu como um novo complexo comercial, no início do século XVI, constituindo a base para a rede de souks existente hoje em dia. Actualmente, a designação de Khan el-Khalili engloba todo o bairro comercial.


As duas imagens acima retratam Bab al-Ghuri, a porta sul do Suq al-Nabulsi, em estilo mameluco, datada do início do século XVI.









Várias ruas do souk, onde se pode encontrar todo o tipo de mercadorias.



Duas fotografias tiradas no interior do café El-Fishawy, o mais antigo do país, a funcionar desde o final do século XVIII: abriu as suas portas pela primeira vez em 1797, um ano antes de Napoleão Bonaparte invadir o Egipto.

Junto ao mercado, fica a Mesquita de Al-Hussein, originalmente construída em 1154, durante o Califado Fatímida, e reconstruída em 1874. É considerada um dos locais islâmicos mais sagrados do Egipto.

Ainda nas imediações do bazar, está localizada a Universidade de Al-Azhar, a mais antiga do Egipto e uma das mais prestigiadas do mundo, em estudos islâmicos. Foi originalmente fundada por volta de 970, pelo Califado Fatímida.

A Mesquita de Al-Azhar foi a primeira a ser construída no Cairo, em 972, tendo sofrido alterações ao longo dos séculos.



Junto à Mesquita de Al-Azhar, fica a Mesquita de Abu al-Dhahab, mandada construir, em 1774, pelo emir mameluco Muhammad Abu al-Dhahab.

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