Odense


O mercado

Passámos por Odense, numa manhã chuvosa, no caminho para Svendborg. Andámos às voltas por um mercado de rua, a ver se nos deixávamos tentar pela banca dos queijos, e fomos à procura da inevitável presença de Hans Christian Andersen: o bairro, a casa, o museu.






O bairro

É muito mimosa, aquela zona da cidade (confesso que também não conheci as outras). É caso para dizer que quem cresceu por entre aquelas casinhas pequeninas e de cores doces só poderia mesmo acabar a escrever contos mágicos. E ele que os achava coisa menor, sem importância, mais interessado que estava num lugar no panteão da literatura maior.


A casa

O museu tem um rico espólio de objectos pessoais do escritor e vastas exposições documentais sobre a sua vida, a sua obra e a sua época. A mostra de recortes de papel é fantástica: os trabalhos são de uma delicadeza e de um virtuosismo incríveis e os materiais em que foram feitos ainda lhes dão maior encanto. Papel de jornal, de embrulho, de lustro, tudo o que lhe vinha à mão servia para entreter os pequenos ouvintes, exactamente o tempo que durava cada história que ia contando.




Nos jardins do museu
Odense (Dinamarca), Agosto de 2007


Gostava de ter conhecido mais da cidade, mas a chuva estava desagradável, por isso seguimos viagem, assim que saímos do museu.

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